Coluna RC entrevista Luis Gambim, diretor comercial da DAF Caminhões

O ano foi marcado por ações que deixaram legado na cidade, como o apoio à reforma do telhado da Santa Casa de Ponta Grossa, viabilizado pela PACCAR Foundation por meio do selo DAF Social, fortalecendo o compromisso da marca com a saúde e o bem-estar dos Campos Gerais.

Em paralelo, a empresa anunciou um novo ciclo de investimentos em seu complexo fabril, consolidando Ponta Grossa como um polo estratégico na produção de caminhões e parte ativa de um ecossistema empresarial reconhecido por gerar riqueza, empregos e serviços.

Mesmo diante de um cenário econômico desafiador, com desaceleração da atividade e ambiente monetário restritivo, a DAF manteve aquilo que considera essencial: seu DNA de proximidade, escuta ativa e acessibilidade, colocando o cliente no centro de cada decisão. Um equilíbrio consistente entre crescimento e relacionamento, que traduz a maturidade da empresa e sua visão de longo prazo.

O olhar para 2026 aponta para um mercado em estabilização e para um movimento ainda mais forte em direção à qualidade premium, excelência no atendimento e entrega de valor total — produto, pós-venda e experiência.

Confira a entrevista com Luis Gambim, diretor comercial da DAF Caminhões, e entenda como a empresa segue fazendo acontecer em Ponta Grossa e no setor automotivo nacional.

RC - Qual foi o momento de 2025 em que você sentiu que estava realmente deixando sua marca na cidade ou na sua área?

Luís - Neste ano, foi recompensador ver a conclusão a reforma do telhado da Santa Casa de Ponta Grossa, depois dos estragos causados por temporais. Apoiamos essa ação via PACCAR Foundation, com o selo DAF Social, um gesto que reforça nosso compromisso com a cidade onde operamos e com a saúde dos Campos Gerais. 

Ponta Grossa é um ecossistema completo com dezenas de grandes empresas reconhecidas pelo ranking municipal 40+, que valoriza quem gera riqueza, emprego e serviços e fazemos parte desse movimento coletivo de desenvolvimento. 

Também foi o ano em que anunciamos um novo ciclo de investimentos em nosso complexo fabril, consolidando Ponta Grossa como polo estratégico de produção de caminhões.

RC - Que conquista deste ano melhor representa a pessoa ou o profissional que você se tornou?

Luis - A conquista que melhor nos representa em 2025 é a capacidade não perder quem somos. Foi um ano em que continuamos a consolidação nossa presença, mantendo nossa essência de estar sempre ao lado do cliente.

Preservamos nosso DNA, a proximidade, a escuta ativa e a acessibilidade que construímos desde o primeiro caminhão produzido em Ponta Grossa. Para nós, evoluir significa fortalecer essa relação e garantir que cada passo dado, investimento e melhoria feita mantenha o cliente no centro de tudo.

É esse equilíbrio entre expansão e proximidade que mais traduz a empresa que nos tornamos em 2025.

RC - Qual curva inesperada redefiniu seu caminho em 2025 e qual lição ela deixou?

Luis - A desaceleração da economia brasileira ao longo de 2025 foi a “curva” que exigiu ajustes finos: o PIB cresceu apenas 0,1% no 3º trimestre versus o trimestre anterior, com serviços praticamente estáveis, enquanto agro e indústria seguraram o desempenho. A lição foi clara: resiliência operacional e eficiência precisam andar junto com diversificação de mercados. 

Ao mesmo tempo, o ambiente monetário seguiu contracionista, a Selic foi mantida em 15% na última reunião de 2025, e a inflação (IPCA) ficou em 4,46% até novembro. Isso pede foco em atendimento premium, para continuar realizando a melhor experiência aos nossos clientes. 

RC - Que movimento seu deve ganhar ainda mais força em 2026 e como você espera contribuir para o cenário que se desenha?

Luis - Em 2026, podemos esperar em uma perspectiva de leve crescimento do mercado, que aponta para estabilização do setor para os próximos anos nosso movimento ganha ainda mais força, focando em qualidade premium e atendimento de excelência, ampliando participação em segmentos-chave, com foco na entrega de valor total (produto, pós-venda e experiência).