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Com Libras, legendas e audiodescrição, série destaca o paradesporto ponta-grossense

O foco está na explicação das modalidades, em seu funcionamento, regras, dinâmicas de treino e na importância social do paradesporto

O basquete em cadeira de rodas, natação paradesportiva, goalball e golf-7 são os esportes presentes no microdocumentário
O basquete em cadeira de rodas, natação paradesportiva, goalball e golf-7 são os esportes presentes no microdocumentário -

A cidade de Ponta Grossa passa a contar com um novo produto audiovisual voltado à valorização do paradesporto local. A série “Ponta Grossa Paradesportiva: perspectivas retratadas em microdocumentários jornalísticos” apresenta quatro episódios independentes que retratam modalidades paradesportivas praticadas no município: basquete em cadeira de rodas, natação paradesportiva, goalball e golf-7.

Produzida como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) em Jornalismo pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), a série tem caráter jornalístico, educativo e inclusivo, e propõe romper com abordagens tradicionais do jornalismo esportivo que priorizam apenas resultados ou narrativas de superação. O foco está na explicação das modalidades, em seu funcionamento, regras, dinâmicas de treino e na importância social do paradesporto como ferramenta de inclusão e pertencimento.

Os episódios possuem duração entre 7 e 10 minutos e podem ser assistidos de forma independente, funcionando como um guia acessível e de referência para pessoas interessadas em conhecer, acompanhar ou iniciar a prática de esportes adaptados em Ponta Grossa. As produções trazem entrevistas com atletas, treinadores, coordenadores e familiares, além de imagens de treinos e competições realizadas em espaços como o Ginásio Jamal Farjallah Bazzi e a Arena Multiuso.

Um dos diferenciais centrais da série é o compromisso com a acessibilidade no jornalismo. Todos os episódios contam com legendas, intérprete de Libras e uma versão com audiodescrição, garantindo o acesso à informação para pessoas com deficiência auditiva e visual. A proposta busca contribuir para um jornalismo mais democrático, alinhado ao direito à comunicação e à cidadania.

A série também chama atenção para a baixa visibilidade do paradesporto na mídia local, apesar de Ponta Grossa contar com cerca de 15 modalidades paradesportivas e aproximadamente 800 paratletas ativos. Ao apresentar modalidades pouco conhecidas do grande público, o projeto reforça a relevância do esporte adaptado na formação social, na saúde física e mental e na construção de políticas públicas de inclusão.

Os 4 episódios de “Ponta Grossa Paradesportiva” estão disponíveis no YouTube no canal Diogo Laba. A produção, edição e realização são de Diogo Laba, sob orientação do professor Felipe Simão Pontes, e integra uma reflexão acadêmica e prática sobre o uso do microdocumentário no jornalismo, o papel social da mídia e a representatividade das pessoas com deficiência no esporte.

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