Brasileiras brigam por medalhas na ginástica artística nesta quinta

Chegou a hora de uma das disputas mais aguardadas dos Jogos Olímpicos Paris 2024. Nesta quinta-feira, 1º de agosto, às 12h45 acontece a grande final do individual geral feminino da ginástica artística. As 24 melhores atletas da classificatória brigam pelas medalhas na Arena Bercy, incluindo Simone Biles, Rebeca Andrade e Flávia Saraiva.

A ginasta Rebeca Andrade já é um ícone na ginástica brasileira e mundial, mas tem em Paris 2024 a oportunidade de reinar no topo do olimpo brasileiro.

A atleta brasileira chegou aos Jogos disputando seis provas e cotada a ser medalhista em qualquer uma, algumas ou todas elas.

Com duas medalhas de Tóquio 2020 em sua coleção, ouro no salto e prata no individual geral, a atleta de 25 anos carrega uma expectativa tão grande quanto o seu talento. Depois da última edição dos Jogos, ela somou conquistas em Mundiais e chegou a receber uma coroa imaginária de Simone Biles, a maior da história.

“Não posso controlar as expectativas das outras pessoas. A única pessoa que eu posso controlar sou eu. Se a pessoa quiser que eu ganhe, fico feliz porque ela está torcendo por mim e, obviamente, também quero ganhar. Mas não posso ficar pensando só na medalha, porque então o que eu preciso fazer antes, não vou conseguir realizar", disse Rebeca.

ADVERSÁRIA - Dona de oito medalhas Olímpicas, Simone Biles terminou a classificatória na primeira colocação com a nota total de 59.566. Já Rebeca Andrade ficou na segunda posição, com 57.700, a frente da atual campeã Sunisa Lee, com 56.132. E Flávia Saraiva foi a 11ª colocada, com 54.199. A expectativa fica por conta do possível novo salto da brasileira, que promete um grande duelo com o Biles II da norte-americana.

CONQUISTA - A última terça-feira, 30 de julho, ficará marcada por um brilho especial. Rebeca Andrade, Flavia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira e Julia Soares escreveram seus nomes na história olímpica do nosso país. Com nota 164.497, conquistaram o mais valioso dos bronzes, a primeira medalha por equipes da ginástica artística brasileira, no feminino. Ficaram atrás apenas dos Estados Unidos, com 171.296, e da Itália, com 165.494.

O bronze sela a quarta edição olímpica seguida com o país no pódio. São sete medalhas. A primeira foi o ouro de Arthur Zanetti nas argolas em Londres 2012. Na Rio 2016 foram três: prata para Zanetti novamente nas argolas, e prata e bronze no solo masculino com Diego Hypolito e Artur Nory, respectivamente. Em Tóquio 2020, Rebeca Andrade quebrou o tabu da ginástica feminina com ouro no salto e prata no individual geral.

Com informações: Jogos Olímpicos.