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Aluna é brutalmente agredida dentro de colégio cívico militar

O crime aconteceu em São José dos Pinhais; imagens das agressões foram divulgados nas redes sociais

A aluna foi agredida no banheiro
A aluna foi agredida no banheiro -

Lucas Ribeiro

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Uma aluna do Colégio Cívico Militar Chico Mendes, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, foi brutalmente agredida por outra estudante dentro do banheiro da instituição, na última terça-feira (29). A violência só veio à tona após a divulgação de um vídeo da agressão nas redes sociais.

Segundo relatos obtidos pela Banda B, a agressora já é conhecida por causar confusões no colégio e, de acordo com outros pais de alunos, esse tipo de comportamento tem se repetido com frequência. Há pedidos para que a aluna seja expulsa da instituição, mas, conforme a legislação vigente, o Estado não pode aplicar esse tipo de punição.

A mãe da aluna agredida — que preferiu não se identificar — contou que só tomou conhecimento do ocorrido por meio do vídeo. Por medo, a filha não revelou a agressão em casa. “A minha filha não quis falar pra mim, porque a menina leva objetos que cortam para que as vítimas não contem nada para os pais. Por isso, minha filha ficou com medo”, relatou à reportagem da Banda B.

Outros pais também expressaram preocupação com a segurança no ambiente escolar. “Todo ano ela causa brigas e leva coisas perigosas na bolsa. Por isso as meninas menores não reagem”, disse a mãe de outra estudante da escola.

CONHECIMENTO DO COLÉGIO - Na quarta-feira (30), não houve aula na unidade por conta de um planejamento pedagógico previamente agendado. Somente ao final da tarde, a direção da escola tomou ciência do caso.

Em nota, a Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed-PR) informou:

A direção da escola tomou conhecimento da situação no fim da tarde de quarta-feira (30), dia destinado ao planejamento pedagógico no qual os alunos estiveram dispensados.

Ciente da situação, a diretoria adotará as medidas pedagógicas adequadas para garantir a segurança e o bem-estar não somente das estudantes envolvidas na situação mas também de todos os alunos da instituição de ensino.

Ressalte-se ainda que a direção entrará em contato com os responsáveis pelas alunas envolvidas para oitiva, não descartando-se acionamento de agentes do Batalhão de Patrulha Escolar Comunitário (BPEC) para condução das medidas legais cabíveis.

A Seed-PR esclarece que não possui competência para adotar medidas coercitivas ou aplicar penalidades criminais, restringindo-se sua atuação à prestação de orientações de caráter pedagógico e aplicação de medidas disciplinares educativas. Questões legais e penais decorrentes de situações como a ocorrida são de responsabilidade das autoridades policiais, que possuem a competência para conduzir as investigações e aplicar as sanções cabíveis dentro do âmbito legal.

A mãe da vítima registrou um Boletim de Ocorrência e aguarda providências por parte da escola e das autoridades competentes.

Com informações da Banda B, parceira do Portal aRede.

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