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Major travesti da Polícia Militar é investigada e será processada

Oficial acredita que pedido de Conselho de Justificação, aprovado pelo governador Jorginho Mello (PL), foi motivado pela sua identidade de gênero

Lumen Müller Lohn, oficial travesti da Polícia Militar de Santa Catarina, terá sua “capacidade moral e profissional" julgada
Lumen Müller Lohn, oficial travesti da Polícia Militar de Santa Catarina, terá sua “capacidade moral e profissional" julgada -

Da Redação

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A major Lumen Müller Lohn, oficial travesti da Polícia Militar de Santa Catarina, terá sua “capacidade moral e profissional" julgada por um Conselho de Justificação aprovado pelo governador Jorginho Mello (PL) na última segunda-feira (24). Também será julgado a "convivência de sua permanência nas fileiras" da corporação.

Lumen, que também é lésbica, casada e mãe de três filhos, acredita que a real motivação para a formação do conselho, que julga possíveis transgressões morais de oficiais, seria sua identidade de gênero, uma vez que o pedido, feito em dezembro, veio logo após o início de sua transição, em setembro. 

“É difícil imaginar que não tenha alguma conexão, porque iniciei a transição de gênero em setembro, inclusive com requisição do nome social em outubro. Há elementos que deixam claro para mim que essa é a real motivação”, afirmou Lumen ao portal UOL.

A major, que tem 25 anos de carreira, ainda afirma que não teve acesso ao processo e não sabe o que poderia ter motivado o pedido de abertura do Conselho, uma vez que não teve nenhuma ação que pudesse ser classificada como transgressão moral.

Leia reportagem completa no Estado de Minas

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