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Enio Verri é empossado diretor-geral de Itaipu

Verri destacou a integração e cooperação entre Brasil e Portugal nos 50 anos da assinatura do tratado entre os países

nio Verri, tomou posse nesta quinta-feira, em uma solenidade no Cineteatro dos Barrageiros
nio Verri, tomou posse nesta quinta-feira, em uma solenidade no Cineteatro dos Barrageiros -

Da Redação

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O diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Enio Verri, tomou posse nesta quinta-feira, em uma solenidade no Cineteatro dos Barrageiros, na usina hidrelétrica de Itaipu, em Foz do Iguaçu (PR), com a participação dos presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e do Paraguai, Mario Abdo Benítez, do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira e outras autoridades.

Em seu discurso de posse, ele afirmou: “É um privilégio e enorme responsabilidade assumir Itaipu, que Janja conhece bem”, em referência à primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, que trabalhou em Itaipu por quase 20 anos como assistente do diretor-geral e coordenadora de programas voltados ao desenvolvimento sustentável.

Verri destacou a integração e cooperação entre Brasil e Portugal nos 50 anos da assinatura do tratado entre os países. “Itaipu é exemplo de projeto bilateral de cooperação entre países, Brasil e Portugal. Este ano comemoramos 50 anos do tratado de Itaipu.”

Ele também destacou a atuação das gestões anteriores do PT na companhia e disse que irá reconstruir parcerias com instituições.”O governo Lula plantou a semente de frutos como o parque tecnológico Itaipu, Unila [Universidade Federal da Integração Latino-Americana], Instituto Federal do Paraná, entre outros frutos, que estão sendo colhidos. Itaipu aplica a melhor engenharia e também cuida das pessoas. Reitero compromisso do governo de fortalecer o papel de Itaipu de promover o desenvolvimento. Vamos reconstruir parcerias com instituições.”

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que a revisão do anexo C “fortalecerá os laços de parceria entre brasileiros e paraguaios, com o olhar cada vez mais claro não só para as necessidades energéticas e comerciais, mas também para a melhor destinação de recursos para a população que mais necessita.

No início de março, o ministro disse que, com o pagamento da última parcela da dívida para a construção da Usina Hidrelétrica Itaipu Binacional, em 28 de fevereiro, a União teria cerca de US$ 1 bilhão a mais no orçamento por ano para investimentos em diversas áreas, trazendo mais retornos para a sociedade brasileira.

O pagamento da última parcela, no valor de US$ 115 milhões, representa a quitação do compromisso financeiro contraído, há quase 50 anos, para a construção da usina. No período, foram assinados mais de 300 contratos de financiamentos, com cerca de 70 credores (brasileiros, paraguaios e de outros países), com o aval do governo brasileiro. Em 1973, Brasil e Paraguai assinaram o Tratado de Itaipu, instrumento legal que permitiu o aproveitamento hidrelétrico do Rio Paraná pelos dois países e que constitui marco da parceria binacional.

Em seu discurso na cerimônia de posse, o presidente Lula disse que não anunciou a diretoria “por um erro seu”, mas que os nomes serão anunciados “em breve”. Ontem (15/3), o presidente teve reunião com o ministro Alexandre Silveira e com o recém-nomeado diretor-geral de Itaipu, para discurtir os nomes, segundo notícias que circularam na imprensa, mas não houve definição. A nomeação da diretoria de Itaipu é prerrogativa da presidência.

O presidente Lula disse que Enio Verri assume com a responsabilidade de “colher resultados não só para Itaipu, como representante do Brasil, para contribuição para a sociedade brasileira.” “Hoje todos estão preocupados com o clima, mas temos que tirar proveito do que Itaipu pode oferecer para o Brasil. Hoje temos uma quantidade de pessoas passando necessidade que não é possível acontecer mais.”

Lula também buscou reforçar uma mensagem de cooperação entre os países da América Latina e do Brasil como o líder e potência econômica da região, além do seu papel como promotor da integração regional. “O tratado de Itaipu é uma prova de que podemos estabelecer acordos binacionais. Eu fui o presidente que mais visitou o Paraguai. Brigas e divergências permitiram avançar no acordo com o Paraguai. Empresários me criticam por que estamos atraindo empresas paraguaias, mas não é possível imaginar um país rico cercado de países pobres. É preciso aprimorar a nossa política de relação externa. Volto com vontade de reorganizar a Unasul [União de Nações Sul-Americanas].”

Em fala direcionada ao atual presidente do Paraguai, Lula disse que acredita que a assinatura do novo tratado ocorrerá quando o governo de Mario Abdo Benítez já terá terminado. “Faremos um novo tratado para manter uma relação harmoniosa com o Paraguai.”

Lula também disse que o governo poderá avaliar a possibilidade de produzir hidrogênio verde em Itaipu e que terá o compromisso de reconstruir a Unila [Universidade Federal da Integração Latino-Americana], “para que tenha muitos estudantes” de toda a América Latina.

Com informações da Agência CMA

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