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Passagem  de monge é resgatada em Telêmaco

<b>Figura emblemática ainda está no imaginário da população de diversos municípios dos Campos Gerais</b>

Terezinha Sercondes Ribeiro é uma das contadoras de história que participaram das Rodas de Conversa com as crianças
Terezinha Sercondes Ribeiro é uma das contadoras de história que participaram das Rodas de Conversa com as crianças -

Da Redação

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Figura emblemática ainda está no imaginário da população de diversos municípios dos Campos Gerais

Peregrino, benzedeiro, religioso, curandeiro, profeta. A saga do Monge São João de Maria foi uma das lendas resgatadas em Telêmaco Borba para integrar o projeto “Contos e Lendas dos Campos Gerais” realizado pela Associação dos Municípios dos Campos Gerais (AMCG). Os adjetivos ao misterioso homem que percorreu todo o Paraná por volta de 1.900 são inúmeros, e as lendas acerca dele maiores ainda. Pesquisadores garantem que foram várias as figuras a adotarem o nome de João Maria e responsáveis por diversas profecias. Alguns dizem que foram três, outros cinco homens distintos que percorreram os municípios do Estado. Mas o fato é que a figura emblemática ainda está no imaginário da população de diversos municípios dos Campos Gerais.

Em Telêmaco Borba, o Monge São João de Maria, diz ter jogado uma praga. “O município ainda era chamado de Monte Alegre aquela época”, recorda Terezinha Sercondes Ribeiro, uma das contadoras de história que participou das Rodas de Conversa com as crianças da rede municipal de ensino. Durante sua passagem por lá, o monge teria solicitado a ajuda de um barqueiro para atravessar o rio Tibagi. “Vendo aquela figura maltrapilha, o barqueiro se negou, então o monge falou que o nome do local poderia ser Monte Alegre, mas que em breve as pessoas o conheceriam como Monte Triste, pois muitas desgraças ocorreriam por lá, devido as maldades das pessoas”, conta a senhora, completando que com a negativa do barqueiro, João Maria teria atravessado o rio andando por cima de suas águas. Apesar da ‘praga’, Terezinha garante que o Monge deixou muitas graças também, inclusive curando uma criança telemaco-borbense que estava muito doente. A passagem do Monge também é reforçada com os Olhos D’Agua São João Maria, existentes na maioria dos municípios da região. “Antigamente diziam que ao beber aquela água milagrosa as pessoas teriam seus pedidos atendidos”, lembra Terezinha.

Para a coordenadora, o projeto de lendas em Telêmaco Borba enriqueceu muito a cultura do município. “Foi bem interativo e todas as rodas se estenderam para além de uma lenda que seria a proposta, onde as próprias crianças contavam também as que conheciam. O envolvimento foi bem grande da comunidade, bem como a colaboração”, avalia.

Confira a história contada no programa Contos e Lendas dos Campos Gerais que está sendo exibido pela Rede Massa.

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