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Remédio que reduz progresso do Alzheimer é aprovado nos EUA

O donanemabe já havia recebido parecer unânime pela aprovação. Remédio é capaz de retardar o declínio cognitivo

O medicamento desenvolvido pela farmacêutica Eli Lilly teve resultados positivos em cerca de 60% dos voluntários
O medicamento desenvolvido pela farmacêutica Eli Lilly teve resultados positivos em cerca de 60% dos voluntários -

Da Redação

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O donanemabe foi aprovado para o uso nos Estados Unidos pela Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora dos Estados Unidos com funções semelhantes às da Anvisa, nesta terça-feira (2/7). A medicação obteve “resultados altamente significativos” – segundo os especialistas norte-americanos – para reduzir o declínio cognitivo em pacientes com o estágio inicial da doença.

O medicamento desenvolvido pela farmacêutica Eli Lilly teve resultados positivos em cerca de 60% dos voluntários que participaram dos testes clínicos. A medicação reduziu o declínio cognitivo e funcional em até 35% comparado aos resultados do grupo placebo. O uso durante 18 meses evitou a progressão da doença em quase 40% dos participantes do estudo.

O donamenabe é a primeira medicação cujo objetivo consiste em reduzir as placas amiloides, aglomerados de proteínas que prejudicam o funcionamento do cérebro. A medicação é injetável, administrada uma vez por mês na cabeça de pessoas que têm o Alzheimer e age ajudando o corpo a remover as placas.

Preço

Nos Estados Unidos, a dose do remédio será vendida por 695 dólares (correspondente a quase 4 mil reais). Após um ano, quando é capaz de reduzir em 80% os acúmulos de proteína amiloide no cérebro, o tratamento chegaria a custar quase 180 mil reais, segundo estimativas da CNN International.

Como o medicamento mostrou resultados apenas no estágio inicial, os representantes da farmacêutica destacaram que estão trabalhando para melhorar a detecção e o diagnóstico precoces.

“Sabemos que esses medicamentos têm o maior benefício clínico potencial quando as pessoas são tratadas mais precocemente e estamos trabalhando duro em parceria com importantes atores da sociedade para melhorar a detecção e o diagnóstico”, disse Anne White, vice-presidente executiva e presidente da Lilly Neuroscience.

Com informações do portal Metrópoles

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