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Sol em outras partes do corpo pode desencadear melasma no rosto?

Mito ou verdade: saiba agora se isso é possível

Doutora fala sobre os cuidados para evitar o melasma no rosto
Doutora fala sobre os cuidados para evitar o melasma no rosto -

Da Redação

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O sol, além de ser uma fonte de energia vital, tem o poder de iluminar nossos dias e trazer sensações positivas. No entanto, é imprescindível que compreendamos os potenciais riscos associados à exposição solar inadequada e tomemos medidas adequadas para proteger nossa pele. A seguir, a médica especialista em dermatologia, Dra. Kelly Pico, esclarece dois temas fundamentais relacionados à saúde da pele: o melasma e o melanoma. Descubra como essas condições podem afetar a pele e o que pode ser feito para preveni-las e tratar adequadamente.

O melasma é uma condição de hiperpigmentação da pele que afeta principalmente o rosto, embora também possa ocorrer em outras áreas expostas ao sol. Caracterizado por manchas escuras ou acastanhadas, o melasma pode ter um impacto significativo na autoestima e na qualidade de vida das pessoas afetadas.

Algo que grande parte das pessoas não imaginam, é que a exposição solar inadequada em outras partes do corpo sem a devida proteção pode influenciar o melasma no rosto. Embora o melasma seja mais comum no rosto, a exposição solar em qualquer área do corpo pode desencadear ou agravar a condição.

A radiação ultravioleta (UV) do sol é um fator desencadeante conhecido para o melasma. A exposição solar estimula a produção de melanina, o pigmento responsável pela cor da pele, e pode levar ao aumento da pigmentação nas áreas afetadas pelo melasma. Isso significa que, se você tiver melasma no rosto e expuser outras partes do corpo ao sol sem proteção adequada, isso pode estimular ainda mais a produção de melanina nessas áreas, incluindo o rosto.

A Dra, Kelly Pico orienta que é importante adotar medidas de proteção solar abrangentes para todo o corpo, não apenas para o rosto, quando você tem melasma. Aqui estão algumas recomendações para ajudar a proteger a pele e minimizar o risco de agravamento do melasma:

1. Protetor solar como aliado: Aplique um protetor solar de amplo espectro com FPS (fator de proteção solar) de pelo menos 30 em todas as áreas expostas ao sol, incluindo rosto, braços, pernas e outras partes do corpo. Reaplique o protetor solar a cada duas horas e após nadar ou transpirar excessivamente, especialmente durante exposições prolongadas ao sol.

2. Roupas de proteção: Utilize chapéus de abas largas, óculos de sol e roupas que cubram a pele exposta. Isso ajudará a reduzir a exposição direta ao sol e minimizará as chances de desenvolver o melasma.

3. Evite horários de pico: Procure evitar a exposição solar intensa entre as 10h e as 16h, quando os raios UV são mais fortes. Procure sombra e mantenha-se protegido nesses momentos.

4. Cuidado com as lâmpadas de luz intensa: algumas fontes de luz artificial, como lâmpadas fluorescentes, podem desencadear ou agravar o melasma. Evite exposição prolongada a essas fontes de luz, quando possível e use protetor solar mesmo em ambientes fechados.

5. Produtos de pele adequados: opte por produtos de cuidados com a pele suaves e adequados ao seu tipo de pele. Evite produtos que possam irritar a pele e agravar o melasma.

“A conscientização sobre essa condição e a disseminação de informações relevantes são cruciais para que as pessoas possam tomar medidas preventivas e cuidar adequadamente de sua saúde da pele. Lembre-se de que cada pessoa é única e pode ter necessidades específicas, portanto, é sempre recomendável consultar um especialista para obter orientações personalizadas”. Conclui a Dra. Kelly Pico.

Com informações: Assessoria da imprensa. 

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