Folclore brasileiro encanta, diverte e ‘assusta’ alunos em Irati
Com videoaula do Vamos Ler sobre o tema e série de lendas trazidas por familiares dos alunos, quarto ano A da Escola Rosalina Cordeiro de Araújo pôde imergir em questões folclóricas nacionais
Publicado: 01/09/2025, 06:40

O quarto ano A da Escola Municipal Rosalina Cordeiro de Araújo, em Irati, da professora Lidiane Bobrovicz Holzapfel, desenvolveu uma atividade nas aulas de Língua Portuguesa sobre as lendas do folclore brasileiro. A docente elenca os principais tópicos da proposta, que iniciaram no dia 18 de agosto e tiveram a semana dedicada ao tema.
“A atividade teve início com a exibição do vídeo ‘Vamos Ler apresenta a riqueza do folclore nacional’, que possibilitou aos alunos compreender melhor o conceito de folclore e relembrar as principais lendas que compõem essa manifestação cultural. Em seguida, foi realizada uma roda de conversa para apresentar a lenda do Negrinho do Pastoreio, relacionando essa narrativa ao conteúdo de História, que abordava o trabalho escravo no Paraná e a resistência dos escravizados. A discussão destacou as características do personagem e a crueldade sofrida pelo menino por ser negro”, aponta a educadora.
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Segundo Lidiane, na etapa seguinte, os alunos foram desafiados a se inspirar nas lendas conhecidas e, como tarefa de casa, deveriam entrevistar familiares ou conhecidos que pudessem relatar uma lenda local. No dia 21 de agosto, a turma foi novamente organizada em roda de conversa para compartilhar as lendas coletadas. A professora pontua que a atividade despertou grande interesse e envolvimento, promovendo momentos de criatividade, imaginação e colaboração. Ao final das apresentações, votaram na lenda mais assustadora.
“A vencedora foi ‘A Lenda do Pelego’, relatada pela estudante Isadora. A história, contada por seu tio Flori, descreve um encontro inesperado: ao caminhar por um campo, ele teria visto um espírito em forma de pelego que passava por baixo dos palanques de uma cerca. Ao relatar o ocorrido em casa, ninguém acreditou em sua narrativa. No entanto, em outro dia, familiares decidiram acompanhá-lo ao mesmo local para verificar a veracidade da história. Para surpresa de todos, o ‘fantasma’ surgiu diante deles, fazendo-os sair correndo pelo campo e nunca mais duvidar do tio Flori”, complementa a educadora.
Por fim, a docente explica que foi encerrada uma semana dedicada às lendas folclóricas, marcada “por momentos lúdicos, significativos e prazerosos, nos quais a imaginação e a aprendizagem se uniram em sala de aula”.
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