Ações de combate ao abuso infantil sensibilizam turma de Carambeí
Com a realização de palestras e rodas de conversa e escuta, o quinto ano da Escola Geralda Harms pôde compreender a importância da temática e desenvolver valiosos aprendizados
Publicado: 21/05/2025, 07:20

Os alunos do quinto ano B da Escola Municipal Professora Geralda Harms Welbergen, orientados pela professora Joceli Monica Perazzoli, participaram ativamente da Campanha de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (Maio Laranja). Segundo a docente, a iniciativa teve como objetivo mobilizar a comunidade escolar em torno da proteção dos direitos das crianças e adolescentes, incentivando a denúncia por meio do Disque 100 e a conscientização sobre a importância da prevenção.
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“As atividades tiveram início com a visita do Conselho Tutelar de Carambeí. Em uma conversa com os estudantes dos quartos e quintos anos, a conselheira Eni Mainardes destacou a importância de as crianças saberem reconhecer situações de ameaça e, principalmente, denunciarem quando se sentirem inseguras. A palestra foi um importante momento de escuta e orientação”, destacou a educadora.
Na sequência, a promotora de Justiça de Castro, Anne Cristine Lima Strapasson, deu continuidade ao projeto que está sendo realizado em todas as escolas de Carambeí durante o mês de maio. A promotora alertou os alunos sobre os perigos de jogos online e explicou, com linguagem acessível, o que configura a violência sexual. “Um vídeo educativo foi exibido para ilustrar os tipos de violência e os caminhos para fazer uma denúncia. A atividade contou ainda com a presença da psicóloga Lurdes Ferreira, disponível para escuta caso alguma criança desejasse relatar situações delicadas”, explicou Joceli.
Para complementar o trabalho, a classe assistiu ao vídeo “Não me toca, seu boboca”, abordando o tema de forma lúdica e educativa. Para encerrar a campanha, os alunos confeccionaram desenhos da flor Gérbera – símbolo do Maio Laranja – com a frase “Faça Bonito”. “A flor representa a pureza e a fragilidade das crianças, reforçando a importância de protegê-las contra qualquer forma de violência”, complementou a docente.
A campanha foi marcada por reflexões profundas, aprendizado e ações concretas de empatia, respeito e proteção.