Turma de Rebouças desenvolve vídeos com resenhas críticas

O quinto ano B da Escola Municipal São José, da professora Gicélia Terezinha de Oliveira Heckler, de Rebouças, desenvolveu várias atividades no mês de novembro para estimular o hábito da leitura. A docente cita que, a princípio, foi proposto aos alunos a escolha de livros variados, disponíveis na biblioteca da instituição de ensino, tendo como objetivo a prática da leitura em voz alta como forma de estimular a fluência no ler oralmente dos estudantes, com autonomia, velocidade, precisão e prosódia, tornando menos trabalhoso e mais agradável, de acordo com as competências exigidas pela BNCC.

“Em seguida, os alunos se familiarizam com o gênero textual ‘Resenha Crítica’, através do Livro Didático Ápis disponível na escola. Nesse momento, os estudantes se mostraram entusiasmados em escrever as suas opiniões pelos livros que escolheram. Por se tratar de um texto argumentativo com informações e uma apreciação sobre um livro, foi necessário explorar um pouco mais o assunto em outros meios. Em um momento oportuno, foi proposto aos alunos que trouxessem os seus aparelhos celulares para que os mesmos viessem a utilizá-los na escola, com autorização dos pais, com a intenção de possibilitar o acesso de sites com resenhas de livros, escritas e em vídeos, propondo a eles que justifiquem a escolha dos materiais e, após a leitura, compartilhem as opiniões com os colegas”, destaca a educadora.

Na sequência, explica Gicélia, foi solicitado aos alunos que produzissem uma resenha simples, partindo de livros escolhidos pelos educandos, para registros e apresentação em vídeo para um vlog direcionado ao público infantil. Os estudantes optaram pela escolha de uma coleção de livros disponível na instituição de ensino, que retrata uma versão em quadrinhos da história do ‘Peter Pan’, adaptada por Monteiro Lobato. Assim, todos os alunos escreveram resenha sobre a mesma obra e, posteriormente, gravaram os vídeos apresentando suas produções textuais.

“No entanto, a edição dos vídeos dependeu dos recursos disponíveis e os estudantes não têm idade para postar os vídeos. Dessa forma, coube à professora viabilizar a edição. Para finalizar, as crianças assistiram os vídeos na televisão. Esse trabalho foi muito valioso para as crianças, já que algumas delas demonstraram dificuldades em participar da gravação dos vídeos, devido à insegurança e timidez que apresentam. Por fim, todos os alunos concordaram que valeu a pena o esforço e ficaram muito orgulhosos de si mesmos com suas produções”, conclui a professora.

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