Alunos de Reserva trocam cartas com colegas de SP | aRede
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Alunos de Reserva trocam cartas com colegas de SP

Proposta no quarto ano C da Escola Luiza Almeida Ferreira pôde trazer clássico gênero textual à realidade dos alunos com uso das tecnologias e explorar aspectos de forma interdisciplinar

Dhiego Tchmolo

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O quarto ano C da Escola Municipal Luiza Almeida Ferreira, em Reserva, do professor Bruno José, desenvolveu um projeto interdisciplinar em Língua Portuguesa, História, Geografia e Artes. O docente explica que a iniciativa, o ‘Projeto Trocando Cartas’, ocorreu com uma instituição de ensino de São Paulo com foco no gênero textual.

“Em tempos de tecnologia, as relações estão quase restritas ao meio digital, com mensagens via celular e internet. O gênero textual carta é pouco difundido e é sabido que cabe à escola orientar os alunos para o conhecimento e domínio de vários gêneros textuais. A carta é um dos instrumentos mais úteis em situações diversas, um dos mais antigos meios de comunicação. Portanto, resgatar o gênero e fazê-lo circular entre nossos alunos será um projeto positivo”, aponta o educador.

Bruno elenca que a carta, substituída pelo e-mail atualmente, ainda é um meio que muitas pessoas utilizam pelo simples prazer de trocar correspondências físicas, preferindo usar o modelo tradicional. “Associar esse meio de comunicação ao uso da tecnologia fará os alunos perceberem a amplitude da comunicação social, além de rebuscar um vocabulário em norma padrão, diferente do comumente utilizado nas mensagens diárias”, aponta o educador.

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  • Trabalho despertou amplo engajamento dos estudantes.
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Assim, quarto ano C da Escola Luiza troca cartas com o quarto ano da Escola José Sebastião Herrera, em Itapeva, São Paulo, do professor Paulo, cidade natal do educador Bruno. “A ideia deste projeto se deu quando fui aos Correios e, em conversa com a Simone, falamos que a troca de cartas vem caindo em desuso e que existia uma magia em enviar e receber uma carta, pois esta, além da mensagem, carrega consigo sentimentos de quem a escreveu. Meses depois, visitando Itapeva, fui rever Paulo e comentei com ele sobre a ideia de enviar cartas e juntos criamos este projeto interestadual com o objetivo de atrair os alunos para o mundo das cartas”, elenca o docente.

O professor apresentou o projeto à diretora Cleri, à coordenadora Regiane e aos pais dos alunos que reagiram positivamente. Ao agendar um dia para a postagem das cartas, o educador cita que Simone Kuhn agendou além da proposta, com uma visita mostrando todas as etapas da logística utilizada pelos Correios. Com o projeto, os alunos puderam escrever a carta, envelopar, ir à agência de envio e postar, “pois dominam todas as fases dessa comunicação secular”, conforme complementa Bruno.

“Gosto de enfatizar que o ensino é fundamental e que utilizar práticas onde o aluno seja piloto de sua jornada são cruciais para que eles queiram estudar por si próprios, pois isto formará pessoas incríveis ao futuro. Meus agradecimentos a Simone, por permitir essa oportunidade aos alunos”, conclui o professor.

Acesse o blog escolar da Escola Luiza Almeida Ferreira clicando aqui.

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