‘Semáforo do toque’ elucida campanha de maio em Castro
Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, comemorada neste mês, teve dinâmicas concretas sobre o tema no quarto ano A da Escola Municipal Professora Elsa Macedo
Publicado: 20/05/2024, 17:22
O Maio Laranja, marcado pelo Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, que busca dar visibilidade ao assunto e que acontece no dia 18 de maio, foi tema de um trabalho no quarto ano A da Escola Municipal Professora Elsa Macedo, em Castro, da professora Sabrina, que relatou as atividades.
“O dia 18 de maio é um dia de mobilização e luta da sociedade contra as violências sexuais. É muito importante trazer para a sala de aula este tema, pois esse tipo de violência é uma prática que infelizmente ainda acontece em todo Brasil. Os alunos tiveram contato com o slogan da campanha e estudaram através de texto o significado da flor e o porquê desta flor ter sido escolhida. Após a leitura, foi realizada uma roda de conversa sobre o assunto, sobre os direitos das crianças e conversamos especificamente sobre o corpo e o toque”, aponta a educadora.
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A docente cita que, por meio do contorno de um dos alunos, feito em papel kraft, os colegas receberam círculos em E.V.A. das cores verde, vermelho e amarelo, significando ‘pode tocar’, ‘atenção, tome cuidado’, e ‘não pode tocar’, respectivamente. Nesse momento, os estudantes deveriam observar as partes do corpo e, coletivamente, refletir qual cor deveria ser colocada. Ainda, receberam uma flor da campanha para colorir, colocadas no jardim da escola para mobilização de toda a comunidade sobre a campanha.
“Foi um trabalho de muita reflexão entre os estudantes, pois durante o diálogo foi possível identificar os conhecimentos dos alunos sobre o seu próprio corpo, sobre o que são partes íntimas e sobre como agir se alguém tocar nessas regiões, pois muitas crianças sofrem violência, e por falta de diálogo e informações, sofrem caladas. É dever de todos nós protegermos as crianças para que não tenham seus direitos violados”, conclui Sabrina.
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