Classe em Reserva realiza trabalhos sobre a escravidão
Contextualização histórica da chega dos escravos no Brasil Colônia até a atualidade, estudo da Lei Áurea e conscientização sobre a temática ocorreram no quinto ano A da Escola Elvira Rosas
Publicado: 15/05/2024, 16:00
O quinto ano A da Escola Municipal Elvira Rosas, em Reserva, da professora Emelda Ione Naegeler de Souza, desenvolveu um trabalho sobre a escravidão. A docente destaca que o tema despertou muito o interesse e a curiosidade dos alunos, com um olhar ao passado para conhecer a história da população africana em nosso país, desde sua vinda na época do Brasil Colonial até os dias atuais.
“Iniciei a aula com um bate-papo sobre o assunto, deixando que os alunos expressassem seus conhecimentos já adquiridos em anos anteriores e suas considerações sobre o assunto abordado. Explicando que logo após a colonização do Brasil pelos portugueses, eles viram que havia muito serviço e pouca mão de obra, iniciou-se então uma opressão sobre os indígenas que aqui viviam, porém, sem sucesso, pois os mesmos se recusavam a aceitar a escravidão, diante desta situação, iniciou-se o tráfico negreiros, onde os negros eram capturados em suas aldeias na África e trazidos ao Brasil em condições desumanas, para trabalharem como escravos, por uma vida inteira, muitos até a morte”, aponta a educadora.
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Emeleda também cita vários outros pontos da história, como a fuga dos negros, surgimento de quilombos, defesa em prol dos escravos, movimentos abolicionistas, a pressão e criação de várias leis, com ênfase na Lei Áurea em 13 de maio, além de reflexão sobre os primeiros períodos após a liberdade, com dificuldades enfrentadas por essas pessoas.
“Após terem feito várias leituras e interpretações de texto sobre o assunto, os alunos puderam perceber que até os dias de hoje ainda existe muito preconceito com os descendentes de negros e que ainda há muitas coisas a serem feitas para que essa igualdade aconteça verdadeiramente em nosso país. Para finalizar a aula foram confeccionados cartazes de conscientização com frases escolhidas por eles mesmos, sobre essa parte triste da história, para combater o preconceito e a discriminação racial que ainda existe em nosso país”, conclui a professora.