Projeto de agroecologia traz conscientização em Piraí do Sul
Objetivo nas turmas da Escola Rural Padre Anchieta foi de abordar o tema com especialistas, levar conteúdo aos familiares, explorar características e realizar práticas que mostrem importância do tema
Publicado: 05/07/2023, 07:00
As turmas de 1º, 2º, 4º e 5º anos da Escola Rural Municipal Padre Anchieta, em Piraí do Sul, da professora Keyth de Oliveira Pereira, desenvolveram atividades dentro do projeto Jornada da Educação Alimentar e Nutricional (EAN), com o título ‘Fazendo e Aprendendo’. A educadora cita que ministrou juntamente com a colega docente Esoilda, com diversas ações que abordavam o tema ‘Agroecologia é o caminho para a saúde da humanidade e do planeta’. As dinâmicas ocorreram entre os dias 23 de maio a 30 de junho.
“Contamos com a colaboração dos profissionais da cozinha, limpeza, coordenadora pedagógica e diretora, e como parceiros tivemos a colaboração dos biólogos Eduardo Zen e Rodrigo Bortolluzi, da empresa Geração Preserva Ambiental. Ao realizar a atividade tínhamos como objetivos pretendidos: trabalhar o tema agroecologia de forma interdisciplinar e, a partir dele, abordar o conteúdo agricultura, alimentação e saúde, buscando tornar a aprendizagem mais significativa para o aluno do meio rural; apresentar aos alunos formas alternativas de agricultura como agroecologia e agricultura orgânica”, relata Keyth.
Assim, para iniciar, a primeira ação contou com palestra dos biólogos abordando o tema ‘o que é agroecologia’. Na sequência, foi realizada a dinâmica ‘Observar e Comparar’, com os educandos, em conjunto com os familiares, realizando a coleta de uma amostra de solo existente em seu quintal, realizando conversação sobre os diferentes tipos de solo levados por cada criança, além de identificarem qual tipo de solo os estudantes levaram, como textura e cor, comparando com o mesmo material/local presente na escola.
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“Como as sementes possuem grande relevância para a manutenção da preservação da agro biodiversidade, possibilita a manutenção da variabilidade genética, redução do custo de produção e garantia da soberania alimentar, realizamos a ação ‘Guardiões das Sementes’ que contou com pesquisa e coleta de sementes existentes nas casas dos familiares dos alunos. Na sequência fizemos o plantio para amostra na escola”, elenca a professora.
Para finalizar, conforme complementa a educadora, houve a ação ‘Minha Horta’, referindo-se a horta na escola, que teve o intuito que cada criança se envolvesse de forma mais eficaz, tornando-se pertencente nesse processo. Assim, pontua a docente, houve a escolha do local, preparo da terra, adubação com adubo natural – como pó de café usado, cascas e polpas de frutas –, esterco, palhas e galhos que, decompostos, formam o adubo orgânico, além de selecionar as hortaliças da época e realizar o plantio.
“Sabemos que a prática agroecológica promove a manutenção da biodiversidade e a estabilidade natural dos ecossistemas. Também, favorece a reciclagem de nutrientes importantes para a formação dos solos, ou seja, tem a capacidade de recuperar e manter a fertilidade dos solos. No entanto, ainda há uma certa resistência de alguns agricultores em preservar os recursos naturais fazendo a utilização de forma irracional”, conclui Keyth.
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