História do café no Paraná tem saboroso ensino em Reserva

Os quartos anos B e C da Escola Municipal Coronel Rogério Borba, em Reserva, sob coordenação da professora Vera Lucia Cionek Campos, trabalharam o assunto sobre a chegada dos imigrantes e ‘Ciclo do Café’ no norte do Paraná. A docente comenta os principais aspectos do trabalho.

“A história do Brasil relata que europeus emigravam para a Colônia, impulsionados pelo governo brasileiro e pelos barões do café, que a partir da abolição da escravidão, necessitavam trocar a mão de obra escrava e explorar o sul da Colônia, até então habitada por indígenas que foram desalojados e, muitos, massacrados. O café naquela época era o produto brasileiro mais vendido no mundo”, aponta a educadora.

Vera cita também que os italianos foram os primeiros imigrantes a chegarem com o sonho de conquistar a América, conquistar uma vida melhor, mas no entanto, cada família precisava cuidar de sete mil pés de café, pagando valores “absurdos pela alimentação”. Logo, sem condições, conforme relata a professora, passaram a ser ‘escravos brancos’, o que fez muitos deixarem as fazendas e habitar as cidades.

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“Neste contexto, os alunos dos 4º abordaram o tema do ‘Ciclo do Café no norte do Paraná’, em uma aula hiper expositiva. Conheceram a planta do pé do café, as sementes verdes em seus respectivos processos de amadurecimento, secagem, torração e o produto final, o pó do café convencional vendido nos supermercados”, explana a docente.

A educadora complementa citando que, em sala de aula, com participação da família, os educandos levaram pó de café, leite, com doação de pães por um supermercado, realizando após a aula um café para a turma – coado, conforme finaliza Vera, em sala de aula, com degustação de uma bela refeição pela manhã e no período da tarde.

“Perceberam o aroma e todo o processo que envolve o café até que chegue à mesa do consumidor. Me chamou a atenção que os alunos que nunca haviam experimentado o sabor do café, o fizeram, e aprovaram com sucesso. A aula foi muito produtiva”, conclui a professora.

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