Outubro Rosa leva olhar atento e solidário à turma de PG

A campanha do Outubro Rosa teve amplo destaque no 5º ano E da Escola Municipal General Aldo Bonde, em Ponta Grossa. A professora Lucilaine Machado comenta que o trabalho em sala teve conversa informal, com uma posterior roda de conversa mais informativa, leitura de textos e informações pesquisadas que foram agregadas.

“Outubro é o mês dedicado para a conscientização da população feminina, mas cabe ressaltar que a masculina também precisa de informação. Quando pensamos em autoexame, pensamos na saúde como um todo, diretamente ligada à alimentação, higiene, prática de esporte, medicações e automedicações”, aponta a docente.

A educadora também pontua que uma grande parcela da comunidade não tem acesso às informações. “Eu tenho, como priori, explanar aos alunos informações pertinentes que por vezes eles mesmos serão os transmissores do conhecimento e, consequentemente, ao aprenderem podem ensinar e, nessa transmissão, vidas poderão ser salvas”, elenca a professora, citando que se partiu da definição ‘Quem ama cuida, e quem cuida ama’.

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Houve a construção de cartazes para mural, com relação das disciplinas, como a história e saúde de um povo, tanto no presente, passado e na qualidade do futuro, conforme relata Lucilaine.

“O trabalho é gradativo e construtivo, necessita de forma direta na contextualização e ao trabalhar com a prática na construção, resulta no entendimento do porquê e da necessidade de antecipar cuidados, do ficar atento a sintomas simples e principalmente do desmistificar a ida a um especialista que ora ainda é só quando se está doente”, aponta a docente.

Os alunos assistiram a videoaula do Vamos Ler – Geração Digital que falava sobre a saúde, indo de encontro aos materiais trabalhados e produzidos pela turma. Entre eles estavam as réplicas de documentos pessoais, como RG, CPG, carteira de motoristas, além de uma pesquisa na carteira de vacinação sobre informações pessoais e história de imunizações. Pesquisou-se e foi produzido um minilivro partindo da ideia de reconhecer cinco frutas desconhecidas, cita a educadora.

“Todas essas atividades foram desenvolvidas para mostrar aos alunos a necessidade e o cultivo dos bons hábitos que sobressaem na qualidade de vida e saúde. Assim, como fechamento, trabalho a autoestima, inclusive de nós mesmas no local de trabalho. As crianças trabalharam coletivamente, produzindo cartões/cartinhas/bilhetes para as professoras e educadores gerais aqui na escola”, complementa Lucilaine.

Para fechar, a professora comenta sobre o trabalho pensado no bem-estar coletivo, autocuidado, elevação da autoestima, mostrando às crianças a gravidade da doença, oportunizando o entendimento que coisas simples, como o autoexame e acolhimento de família e amigos pode ser o diferencial no tratamento e remissão.

“E, nos casos extremos, mostrar a importância do convive e respeitar as diferenças. Há tanto para falar e explicar, mas deixá-los cientes da necessidade do prevenir e do cuidar já é um caminho. Eu acredito que isso é necessário. Esse é o motivo pelo qual trabalho: colocar-me no lugar de outro e da outra”, conclui a educadora.

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