Turmas de Ipiranga interagem por meio de 'cartas em garrafas' | aRede
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Turmas de Ipiranga interagem por meio de 'cartas em garrafas'

Exercício ocorreu no 5º ano A da Escola Rural São Braz, com estudo do gênero textual e comunicação com colegas do 4º ano com base nas histórias de mensagens jogadas ao mar

Alunos estudaram, produziram e usaram a imaginação durante todo o processo
Alunos estudaram, produziram e usaram a imaginação durante todo o processo -

Luana Abrantes

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Exercício ocorreu no 5º ano A da Escola Rural São Braz, com estudo do gênero textual e comunicação com colegas do 4º ano com base nas histórias de mensagens jogadas ao mar

Abordando os gêneros textuais, enfatizando o carta da vida cotidiana, os alunos do 5º ano A da Escola Rural Municipal São Braz, em Ipiranga, desenvolveram uma atividade unindo escrita e leitura. Com orientação da professora Francieli Taborda, que iniciou o estudo com diversas histórias de cartas lançadas dentro de garrafas e jogadas ao mar, despertando memórias das crianças, relacionadas a filmes e quadrinhos.

“O singelo ato de escrever uma mensagem num pedaço de papel, colocá-la dentro de uma garrafa vazia e lançá-la ao mar, na esperança de que, um dia, ela vá dar em algum lugar e seja lida por alguém, ainda é largamente praticado. Nada é mais intrigante em qualquer objeto trazido pelo mar do que imaginar de onde ele veio e a história que há por trás dele. Como não vibrar ao ler o que está escrito em um pedaço de papel que vagou meses pelos oceanos? Como não ficar tentando imaginar quem o escreveu e em quais circunstâncias isso aconteceu?”, descreve a educadora, comentando sobre o ato, mesmo em épocas de redes sociais e todo tipo de comunicação instantânea eletrônica.

Na pesquisa realizada pela professora, a prática teve início com os gregos, 300 anos antes do início da nossa era, onde as cartas eram usadas para tentar avaliar a extensão dos oceanos. Segundo Francieli, o gesto se torna ainda mais fascinantes, porque há, de fato, uma história escrita em cada mensagem, com uma real do outro lado, que quer ser contatada.

No decorre do exercício a turma pode ler diversas narrações, além de colocarem em prática a escrita de uma carta pessoal, seguindo orientações de composição no começo, meio e fim. Com a ajuda da professora de Arte, os estudantes tingiram folhas de papel com café, no intuito de dar um aspecto de folha envelhecida, como eram as cartas originais encontradas em garrafas no mar.

“Ao incentivar as crianças, perguntei para quem eles gostariam de escrever e lançar ao mar, para minha surpresa um aluno respondeu que seria para as crianças que estão sendo obrigadas a fugir da guerra na Ucrânia”, disse a docente, com orgulho da respostas obtidas.

Em seguida, os educandos usaram a imaginação para seguir como manda a tradição e lançar as carta.  A proposta de Franciele era que os alunos escrevessem uma carta e as lançassem ao mar, com ajuda da imaginação. Assim, as cartas navegariam até os colegas do 4º ano, para que ele lessem as mensagens e pudessem responder da mesma forma, a carta contida na garrafa escolhida.

A atividade criou um vínculo entre as classes do 5º e 4º ano, que também estava trabalhando o gênero textual. Com isso, os estudantes ficaram muito curiosos para saber de quem seria a carta da garrafa.

Sendo um estudo abordado de forma lúdica e divertida, a professora comentou que todos adoraram a atividade e relataram que não vão perder o hábito da escrita. “Eles sugeriram até de trocarmos cartas com alunos de outras escolas”, conta ela.

Acesse o blog escolar da Escola Rural São Braz clicando aqui

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