Estudos e maquetes abordam ‘Relevos do Paraná’
União entre quintos A, B e C da Escola Professora Zair Santos Nascimento em Ponta Grossa permitiu abrangente trabalho sobre o tema, contando com participação efetiva da família e exposição dos trabalhos
Publicado: 14/08/2019, 10:36
União entre quintos A, B e C da Escola Professora Zair Santos Nascimento em Ponta Grossa permitiu abrangente trabalho sobre o tema, contando com participação efetiva da família e exposição dos trabalhos
Os quintos anos A, B e C da Escola Municipal Professora Zair Santos Nascimento, em Ponta Grossa, desenvolveram um trabalho conjunto sobre o tema ‘relevos do Paraná’. As professoras das turmas Jeniffer Antunes Machado (que relatou o processo), Carla Janaine Schantz Kozechen, Layze Cristinne Cordeiro e Luana Caroline Reina Will, coordenaram os trabalhos, onde os estudantes puderam fixar conteúdos acerca da temática.
“As turmas de 5º ano A, B e C da Escola Municipal Professora Zair Santos Nascimento estão trabalhando, nas aulas de Conhecimentos Sociais, aspectos físicos do Paraná. Dentre eles podemos citar tipos de relevo e quais compõem o nosso Estado. É um assunto de muitos detalhes e características, que precisa ser bem estruturado para que se faça entendido pelos educandos”, aponta Jeniffer.
A docente explica que houve uma sequência de aulas com atividades distintas para que a aprendizagem real pudesse ocorrer. Mapas para ilustrar os temas, criação de legendas e pinturas fizeram parte do processo. Imagens de locais que representam os relevos, como a Serra do Mar (serra), litoral paranaense (planície litorânea), Ponta Grossa (2º planalto), Baía de Guaratuba (baía), entre outros, foram alguns dos exemplos utilizados.
“O intuito foi de tornar conhecidas para as crianças, paisagens do Paraná que muitos podem não conhecer pessoalmente, ou quem dirá por imagens. Colorimos uma paisagem e denominamos os tipos de relevo presentes nela também. Lançamos então uma proposta de confecção de maquetes aos alunos, retratando graficamente os vários tipos de relevo que viemos estudando, bem como aquele que faz parte do Paraná”, conta a professora.
O objetivo das maquetes, elenca Jeniffer, foi de assimilar mais o conteúdo de forma lúdica, atraente e contextualizado. Com a tradução do espaço estudado em tamanho reduzido houve a concretização do conhecimento com que os estudantes tiveram contato, “transpondo sua leitura de mundo e lugar em que vivem, do abstrato ao real”, conforme pontua a docente.
“Nessa perspectiva, os alunos construíram suas maquetes em casa, com base naquilo que estudaram, além do incentivo que demos à pesquisa, caso fosse necessário. Receberam sugestões de materiais que poderiam utilizar, como poderiam construir as paisagens ou o próprio mapa do Paraná, entre outros. Com inúmeras possibilidades de trabalho, cada um foi direcionado a aguçar autonomamente ainda mais o seu desenvolvimento pessoal”, destaca.
Para complementar, após o período estipulado para a execução das atividades, as maquetes foram levadas até à escola. Segundo Jennifer, isso surpreendeu muito, pois foram entregues “lindos trabalhos, todos criativos, bem relacionados ao tema, com envolvimento nítido da família no processo de ensino-aprendizagem dos educandos, além daquilo que foi solicitado - as produções foram, com certeza, produtivas e edificantes.
Exposição
Após toda a dinâmica, a docente relata que não era esperado a aceitação da proposta de forma tão contundente, com interesse dos alunos. Com todos esses benefícios, houve a exposição das maquetes para toda a escola, junto à comemoração ao Dia dos Pais, onde as famílias visitaram a instituição de ensino. Por fim, Jennifer aponta que todos puderam apreciar os trabalhos: alunos, servidores, famílias e comunidade escolar em geral.
“Sendo assim, pudemos perceber que as crianças, além de realizarem a atividade com muita dedicação e interesse, compreenderam o conteúdo de uma maneira bem prática. Foi muito melhor do que simplesmente abordar a temática em sala, de modo superficial, e sem relacioná-la a vida social dos alunos. É importante contextualizar o que se estuda na escola com o que vivenciam cotidianamente. No caso, o relevo, que podem observar no bairro em que moram, na cidade e no Estado do qual fazem parte”, conclui a professora.
Confira o relato completo e todas as fotos desta ampla atividade no blog escolar da Escola Zair Santos Nascimento. Clique aqui.