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Açúcar e romance em meio ao sangue e horror da guerra

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Tiago Bubniak

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Inúmeros filmes já foram elaborados sobre a Segunda Guerra Mundial, mas parece que o tema é inesgotável. ‘Suíte Francesa’, do diretor Saul Dibb, baseado na obra homônima de Irène Némirovsky, é mais um dos tantos exemplares da sétima arte que insere sua história nesse contexto. Aqui, o elemento de destaque é a paixão entre a moradora de uma vila francesa ocupada por soldados alemães e um dos integrantes do exército inimigo.

A moradora, no caso, é Lucile Angellier (Michelle Williams), que convive com sua sogra (Kristin Scott Thomas) enquanto aguarda o regresso do marido, prisioneiro de guerra. O integrante do exército inimigo, por outro lado, é Bruno von Falk (Matthias Schoenaearts). Ele passa a morar na mesma casa de Lucile e a proximidade acaba fazendo nascer uma atração afetiva entre ambos, graças, inclusive, à intensa cordialidade do rapaz.

Original? Nem tanto. Chamativo? Levemente. ‘Suíte Francesa’ não tem nada de tão espetacular, mas é capaz de manter os olhos abertos em razão do modo como o roteiro aborda a dualidade entre a “insanidade” interna da protagonista (no que se refere ao amor) e a insanidade social (referente a tudo o que estava acontecendo no contexto).

O filme tem seu talento para costurar delicadamente o retrato dessas duas loucuras, mas, na média, não apresenta grandes conflitos.  As doses de açúcar e romantismo lançadas sobre o sangue e o horror da guerra não resultam em algo tão marcante e, portanto, digno de permanecer na memória por muito tempo.

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