O humor como arma | aRede
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O humor como arma

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Tiago Bubniak

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‘A Entrevista’ nasceu em meio a muita polêmica. Mesmo quem não está ligado às notícias sobre cinema provavelmente ouviu falar que esta paródia do regime totalitário na Coreia do Norte motivou um ataque de hackers à Sony Pictures. A ação dos criminosos revelou detalhes sobre conversas privadas entre diretores da empresa e atores, além de roteiros, salários, orçamentos e até filmes inteiros, que foram disponibilizados online. Houve também tanto acusações de que o filme incentiva o terrorismo quanto ameaças de explosão de cinemas que optassem por exibir a produção dirigida por Seth Rogen e Evan Goldberg.

Mas, afinal, o que justifica tanta celeuma? De um lado, grupos de ofendidos que não aceitam o humor como sátira política. De outro, uma produção que, altamente baseada no besteirol, apela para um público de riso fácil. Na história, James Franco e Seth Rogen interpretam, respectivamente, o apresentador e o produtor de um programa de entrevistas na TV. Ambos são recrutados pela CIA para assassinar o ditador norte-coreano Kim Jong-un (Randall Park).

A ideia motiva cenas ora bastante cômicas (como a do ditador se rendendo aos encantos da música ‘Firework’, da Katy Perry), ora extremamente desnecessárias (caso dos dedos arrancados na cabine de transmissão da tal entrevista do título). Deslizando entre o tosco e o engraçado, o excessivo e a alfinetada merecida, ‘A Entrevista’ revela-se uma grande bobagem divertida que, certamente, não desapontará os amantes do gênero. Mas poderá causar náuseas aos mais exigentes.

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