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Rangel entre Plauto, Zeca e George. Quem ele vai apoiar?

Eloir Rodrigues

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Aos poucos as peças se levantam no tabuleiro político de Ponta Grossa com vistas às eleições do ano que vem. Daqui a menos de um ano, vamos escolher os novos deputados estaduais e federais, senadores, governadores e presidente da República. Aqui em Ponta Grossa, as chances são de uma ampliação da base de representação política da cidade na Assembléia Legislativa e na Câmara Federal. Hoje, temos dois deputados estaduais: Plauto Miró Guimarães (DEM) e Péricles de Holleben Mello (PT). Eram três, mas Marcelo Rangel (PPS) virou prefeito. E daqui a pouco pode ser apenas um, já que, com a queda de Fábio Camargo do posto de conselheiro do Tribunal de Contas do Paraná, uma nova eleição deve ser convocada e Plauto é grande favorito para ocupa a vaga no TC. Caso isso ocorra, aliás, muita coisa pode mudar na corrida entre os pré-candidatos a deputado estadual de Ponta Grossa. Por um motivo simples. Naturalmente, caso seja candidato a reeleição, Plauto Miró Guimarães seria o candidato a contar com o apoio do prefeito Marcelo Rangel. Plauto foi um dos principais aliados de Marcelo na disputa pela Prefeitura. Aceitou inclusive abrir mão de sua candidatura a prefeito para se aliar ao candidato do PPS. Agora, seria a hora de Marcelo retribuir o apoio, certamente costurando a dobradinha entre Plauto e o deputado federal Sandro Alex (PPS). Diante da hipótese de Plauto ir para o TC, o que é muito provável, a coisa muda de figura. Marcelo Rangel teria que escolher, então, entre outros dois nomes para deputado estadual. Uma das opções seria o seu vice-prefeito, o Dr. Zeca (PSD). A outra opção seria o seu líder de governo na Câmara, vereador George Luiz de Oliveira (PMN). Se Plauto disputasse a reeleição como deputado, talvez Dr. Zeca ficasse recolhido. Mas sem Plauto, a informação de bastidor é que Dr. Zeca estaria empolgado com uma candidatura a estadual. E George? Bem, o prefeito teria a possibilidade de apoiar a candidatura dos dois. Mas o líder de governo já teria dito que não aceitaria tal situação. George teria em mente que seria o nº 2 da lista, depois de Plauto. E não o terceiro... Ainda em relação a disputa para estadual, muitos outros nomes estão surgindo no tabuleiro. Com grandes chances aparece o empresário Márcio Pauliki (PDT), que ainda surfa na onda de popularidade alavancada na última eleição municipal, quando foi candidato a prefeito. Pauliki é hoje a principal força de oposição ao governo de Marcelo Rangel. Tem forte poder de persuasão no grupo que habita as trincheiras adversárias. Fora isso, é estrategista e ao longo dos últimos meses se empenhou na tarefa de ampliar suas bases na região. Para os experts de plantão, Pauliki teria uma eleição para estadual garantida, mas também teria chances numa corrida para frente - neste caso batendo de frente com Sandro Alex. Outros nomes ainda aparecem na disputa para estadual. Caso do presidente da Câmara, Aliel Machado (PCdoB), uma lideranças jovem, que, devido ao trabalho sério realizado frente ao Legislativo, vem crescendo consideravelmente nas sondagens. Já no tabuleiro para eleição de deputado federal, os mesmos experts garantem que Sandro Alex terá uma reeleição tranquila. Outros, mais comedidos, avisam que toda eleição é uma caixinha de surpresas, e que, para garantir a reeleição, Sandro Alex precisa manter os passos firmes. Mas o fato é que, neste momento, Sandro não tem nenhum outro adversário, em nível local, que ofereça riscos ao seu favoritismo. O nome mais forte de oposição ainda é o de Pauliki, mas, que tudo indica, deve mesmo sair para estadual. E caso haja uma polarização ente Sandro e Pauliki, o risco, quem sabe, seria de os nomes serem eleitos. A cidade e a região tem potencial eleitoral para isso. Mas quem acompanha de perto essa movimentação da corrida para federal é o empresário João Barbiero, recém-chegado ao PV, e que nas últimas eleições municipais disputou o cargo de vice-prefeito ao lado de Péricles. Barbiero é bem relacionado com o pessoal de Brasília. Tem laços estreitos com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT), pré-candidata ao governo do Estado em 2014. Caso Pauliki não seja candidato a federal, Barbiero acredita que pode ser uma segunda via para o eleitorado de Ponta Grossa e região, e tudo isso sem fazer política de oposição ao outro candidato, no caso Sandro Alex. É uma estratégia, que, como tudo, depende de vários outros fatores. Mas é uma estratégia... Vamos aguardar os próximos capítulos...

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