Acidentes de trabalho no Brasil seguem em alta e expõem falhas na prevenção
Medvitae, referência em Saúde e Segurança do Trabalho em Ponta Grossa, explica quais os acidentes mais comuns e a importância de gestões integradas nesse processo
Publicado: 06/08/2025, 20:00

Mais de 1,6 mil pessoas morreram em decorrência de acidentes de trabalho no Brasil apenas no primeiro semestre de 2025. Os dados são do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgados durante evento virtual realizado em alusão ao Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho, comemorado no último dia 27 de julho. Esses acidentes envolvem desde ocorrências durante o exercício da atividade profissional até trajetos e doenças causadas pelo ambiente laboral.
“Hoje nós temos ali três tipos de acidentes de trabalho. Nós temos o acidente de trajeto, que relaciona ali da residência do trabalhador até o trabalho e do trabalho até a residência. [...]” ressalta Gabriel Lima, técnico em segurança do trabalho da Medvitae. “A segunda forma é o acidente típico, que acontece nas dependências da empresa, no ambiente de trabalho. É o acidente mais comum e são acidentes que podem gerar lesões temporárias ou definitivas. E a terceira são as doenças do trabalho, as quais podem ser divididas em doenças profissionais e doenças do trabalho” complementa ele.
Números crescentes e subnotificação preocupam autoridades sobre acidentes de trabalho
De 2012 a 2024, o Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho registrou mais de 8,8 milhões de notificações de acidentes de trabalho no Brasil. “Na Medvitae hoje, nós temos nossos serviços especializados de abertura de CAT. A maior parte dessas aberturas de CAT são de acidentes típicos, ou seja, acontecem no horário de trabalho. Na maioria das vezes nas dependências da empresa e em função da empresa” explica Lima. No entanto, muitas ocorrências ainda não entram nas estatísticas formais por falhas no registro ou ausência de reconhecimento como acidente de origem ocupacional.
A saúde mental também tem ganhado destaque nesse contexto. Em 2024, por exemplo, mais de 470 mil trabalhadores precisaram se afastar por transtornos relacionados ao trabalho, como ansiedade e depressão. Além das consequências humanas, os custos para a previdência são expressivos: entre 2018 e 2022, os afastamentos geraram um impacto financeiro de mais de R$ 54 bilhões em auxílios e pensões pagos pelo INSS.
Especialistas reforçam a importância da gestão integrada no combate aos acidentes de trabalho
Por fim, vale saber que a atuação de empresas especializadas, como a MedVitae, mostra que a prevenção exige abordagens integradas quanto o assunto é acidente de trabalho. A organização, por exemplo, oferece serviços que unem medicina do trabalho, engenharia de segurança e gestão de riscos, com foco em ambientes laborais mais seguros e trabalhadores mais saudáveis.
“Com a mudança do eSocial, todos os eventos de saúde, segurança, o CAT e agora o toxicológico também, a gente tem que fazer essa comunicação no eSocial. [...] O CAT é uma comunicação que pode partir por parte da empresa, do empregador para o Ministério do Trabalho afins previdenciários” comenta Lima. “Hoje, o empregado pode fazer a abertura da CAT, porém se ele não fizer da forma correta, ela não vai ter vínculo com a previdência social. Para ela ter esse vínculo precisa ter feito pelo eSocial. Então nós, lá na Medvitae, temos um sistema ponte para o e-Social. Nós fazemos o comunicado, assim como demais documentos importantes do processo para não ter erro” complementa o especialista.

Além disso, Lima finaliza ressaltando que laudos técnicos, treinamentos, vigilância ativa e programas de acompanhamento ocupacional acabam como ferramentas essenciais para reduzir a ocorrência de acidentes de trabalho no Brasil. Tudo isso, por outro lado, pode ser encontrado na Medvitae facilmente.
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