PGA reforça benefícios e transparência da Usina a Biogás durante CPI
Implantada e operada pela Ponta Grossa Ambiental, a UTB transforma resíduos orgânicos em energia elétrica, reforçando tecnologia, sustentabilidade e eficiência a serviço da população
Publicado: 21/08/2025, 17:14

Nos últimos meses, a Usina Termoelétrica a Biogás (UTB) esteve no centro de debates na Câmara Municipal de Ponta Grossa (CMPG). Implantada e operada pela Ponta Grossa Ambiental (PGA), concessionária responsável por toda a limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos do Município, a unidade representa inovação e eficiência em benefício da cidade.
A Comissão Especial de Investigação (CEI) do Lixo foi instituída no início de 2025. Em 9 de maio de 2025, durante oitiva na 'CEI do Lixo', o engenheiro Marcus Vinícius Nadal Borsato, diretor-presidente da PGA, apresentou esclarecimentos técnicos sobre a implantação e a operação da UTB, usina que transforma resíduos orgânicos em energia elétrica.
Reforçou que a escolha da concessionária para executar o projeto e alterar o contrato de concessão foi respaldada pela Lei Municipal nº 12.407/2016, aprovada pelo próprio Poder Legislativo. Destacou ainda que, embora dispositivos da lei tenham sido questionados judicialmente, o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJ/PR) já consolidou o entendimento quanto à legalidade da alteração contratual, garantindo a continuidade da operação da usina e reforçando a segurança jurídica e o interesse público.
Borsato também ressaltou que a usina foi construída com investimento 100% privado, realizado pela empresa PGA, de aproximadamente R$ 11 milhões, sem adiantamento de recursos públicos. O pagamento pela Prefeitura Municipal de Ponta Grossa (PMPG) iniciou após a conclusão da obra e será realizado em 179 parcelas mensais dentro do contrato de concessão vigente.
SEGUNDA OITIVA - Nesta quinta-feira (21), Marcus Vinícius Nadal Borsato participou pela segunda vez da oitiva, desta vez na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Lixo. Durante a sessão, apresentou novamente dados técnicos e documentais que elucidaram os fatos e questões tratadas, com transparência. A PGA reiterou que sempre esteve e continuará à disposição dos parlamentares para qualquer tipo de esclarecimento, mantendo plena colaboração com os processos de fiscalização.
A empresa enfatiza que a UTB é um projeto construído e operado de forma legal e segura, está operando e processando resíduos diariamente, sob licenciamento e fiscalização do Instituto Água e Terra (IAT), além da supervisão técnica da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA). Todos os pagamentos à concessionária estão condicionados à validação técnica e à entrega de relatórios operacionais, que atestam a eficiência operacional da Usina.
TECNOLOGIA E OPERAÇÃO EFICIENTE - O ciclo do tratamento do resíduo orgânico começa com a coleta nos geradores, incluindo indústrias, restaurantes, supermercados e centrais de abastecimento. O material é coletado por um caminhão 100% elétrico, abastecido com a energia gerada na própria usina, garantindo operação sem emissão de gases poluentes e fortalecendo o conceito de economia circular.
Na UTB, os resíduos passam por triagem mecanizada e análises laboratoriais. Em seguida, seguem para dois biodigestores que maximizam a produção de biogás. O biogás, rico em metano, é tratado e direcionado para motogeradores que produzem energia elétrica (com potência instalada de 520 kW), capazes de abastecer cerca de 50 unidades públicas municipais, incluindo o Paço Municipal. A operação prioriza o 'horário de ponta', período de maior custo da energia, gerando ainda mais economia para os cofres públicos.
O único subproduto é o digestato, utilizado como adubo líquido para fertilizar e irrigar áreas verdes, fechando o ciclo da gestão de resíduos de forma ambientalmente correta.
Benefícios direto da UTB para Ponta Grossa:
- Energia renovável: abastece prédios públicos com eletricidade limpa;
- Patrimônio público garantido: a usina será entregue para ao Município ao fim da concessão;
- Reconhecimento nacional: finalista em diversos prêmios de inovação e tecnologia;
- Menos resíduos para aterro: destinação final mais sustentável e ecológica;
- Serviço de excelência: limpeza urbana, coleta e destinação de RSU são os serviços públicos mais bem avaliados da cidade.
COMPROMISSO - Assim como ocorreu na CEI, a participação da PGA nesta oitiva da CPI reforça o compromisso permanente com a transparência, o diálogo institucional e a melhoria contínua para manutenção da excelência dos serviços. A empresa seguirá disponibilizando todos os dados, informações e documentos solicitados, visando o pleno esclarecimento dos fatos e o cumprimento das determinações legais.
Com informações: Assessoria de Imprensa.