Sintropas averígua denúncias dos banheiros do Terminal Central e encontra somente dois em funcionamento

A diretoria do Sintropas esteve terça de manhã no Terminal Central para averiguar as condições dos sanitários do local. Na semana passada, o sindicato protocolou um ofício junto à Viação Campos Gerais cobrando providências em relação aos banheiros que, segundo os trabalhadores, estavam sem portas, com condições de higiene inadequadas para o uso e com restrição de acesso.

Em resposta ao ofício, a empresa se pronunciou informando que providências já haviam sido tomadas. No entanto, o Sintropas constatou que apenas 50% dos problemas foram sanados. A manutenção foi realizada nos dois sanitários – feminino e masculino, próximos à saída dos ônibus. Os outros dois, localizados nas proximidades da entrada dos veículos, estão completamente interditados por estarem em obras. Não há banheiros químicos ou alguma alternativa para substituir os que estão em reforma e atender os trabalhadores e os milhares de usuários que passam diariamente pelo local.

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No interior, ambos os sanitários – feminino e masculino – estão praticamente demolidos, sem os assentos, pias, janelas, portas, restando apenas a estrutura das paredes em pé. “Pelo que conversei com os trabalhadores, faz tempo que estes banheiros estão em obras e pode demorar bem mais que 30 dias para terminar. Nós estamos aqui para averiguar e cobrar porque nossa função é fiscalizar todas as questõe envolvendo o setor do transporte”, destacou Luizão, presidente do Sintropas. 

O dirigente sindical informou que vai encaminhar outro ofício à VCG cobrando providências e frisou que esta situação representa um desrespeito aos direitos dos trabalhadores da empresa, em especial dos motoristas, que necessitam de um ambiente apropriado para atender suas necessidades básicas durante a jornada de trabalho. “A indisponibilidade de banheiros adequados não apenas compromete a dignidade dos profissionais, mas também pode acarretar impactos negativos à saúde dos trabalhadores, contrariando o princípio da valorização social do trabalho, previsto no artigo 170 da Constituição Federal”, considerou.

SEM RESPOSTA - Na última quinta-feira, o Sintropas também protocolou ofício junto à VCG, solicitando providências em relação às cobranças da empresa sobre o cumprimento dos horários estabelecidos para os itinerários, que estão comprometendo negativamente os trabalhadores, que  encontram dificuldade em cumprí-los sem infringir normas de trânsito. Até o momento, a empresa não respondeu oficialmente o Sintropas. O prazo dado através do ofício foi de cinco dias. “Estamos aguardando e ratifico que se não obtivermos uma resposta satisfatória, vamos convocar uma assembleia para organizar uma paralisação no transporte coletivo”, garantiu Luizão.

Com informações: Assessoria de Imprensa.