Diretor da Sanepar pede desculpas por falta d'água em PG e afirma que companhia está aberta para soluções

A Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (Acipg) recebeu, na última segunda-feira (24), integrantes da diretoria da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) para esclarecer a situação de falta de água que afeta Ponta Grossa nas últimas semanas. O encontro teve como objetivo discutir as causas do problema e as medidas adotadas para normalizar o abastecimento.

Participaram da reunião o diretor administrativo da Sanepar, Fernando Guedes; a gerente geral da empresa, Simone Alvarenga; o gerente regional, José Geraldo; e o diretor comercial, Bihl Zaneti. Em suas falas, os representantes da Sanepar apresentaram um panorama detalhado sobre o abastecimento de água na cidade, explicaram os motivos que levaram à necessidade de rodízios e destacaram os investimentos realizados para solucionar a questão. A previsão é que a normalização do abastecimento ocorra em meados de março.

“Agradecemos a oportunidade de participar desta reunião, que foi respeitosa e produtiva. Reconhecemos a necessidade de pedir desculpas à população de Ponta Grossa e estamos aqui para ouvir e discutir soluções”, afirmou Fernando Guedes.

Simone Alvarenga detalhou os investimentos da Sanepar no município e explicou que a empresa enfrentou problemas na captação e no tratamento de água, agravados pelo aumento do consumo. A gerente informou que, em 20 dias, a operação da adutora do Rio Pitangui será antecipada, garantindo um incremento de 7% na capacidade do sistema. Além disso, a Sanepar colocou em operação um poço já existente, que atualmente produz 50 m³/h, e está em fase de viabilização para substituir a bomba da unidade, aumentando sua capacidade para 250 m³/h. Com essas medidas, a expectativa é que o abastecimento seja normalizado até meados de março.

A presidente da Acipg, Giorgia Bin Bochenek, destacou a importância do setor produtivo cobrar soluções para um problema que afeta toda a cidade. “Estamos em busca de soluções para uma situação grave, que impacta não apenas o setor produtivo, mas toda a população. Milhares de pessoas, incluindo comércios, indústrias e residências, sofrem com o racionamento de água. Queremos saber como a sociedade civil organizada pode contribuir para resolver essa questão”, afirmou.

Além da presidência e diretoria da Acipg, estiveram presentes na reunião a presidente da subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Ponta Grossa, Mariantonieta Pailo Ferraz; o presidente do Sindicato Rural de Ponta Grossa, Gustavo Ribas Netto; o presidente do Conselho Representante da Acipg, Douglas Fanchin Taques Fonseca; o presidente do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Ponta Grossa (CDEPG), Leonardo Puppi Bernardi; o presidente da Câmara Municipal, Julio Küller (MDB); além de empresários e representantes do Observatório Social dos Campos Gerais e de outros segmentos da sociedade civil organizada.

Da assessoria