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Educação e MPT realizam ação contra o trabalho infantil

Atividades do Prêmio MPT na Escola, para a conscientização e prevenção contra o trabalho infantil, foram realizadas nas 88 escolas municipais

Participaram da atividade cultural alunos do 4º e 5º ano do Ensino Fundamental
Participaram da atividade cultural alunos do 4º e 5º ano do Ensino Fundamental -

Da Redação

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Em parceria entre o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Educação, foram premiados nesta quarta (30) os estudantes autores dos melhores trabalhos sobre o combate ao trabalho infantil, no Prêmio MPT na Escola. As atividades movimentaram as 88 escolas municipais de Ponta Grossa.

Ao longo dos trabalhos desenvolvidos por professores e alunos, as turmas estudaram a partir de materiais que visam orientar os estudantes sobre a relevância social do tema. Após, os estudantes criaram contos, poesias e desenhos em referência ao assunto. Os três melhores de cada categoria receberam troféus, certificados e medalhas.

A secretária de Educação, professora Simone Pereira Neves, parabenizou os alunos participantes. “É um dia de festejar nossos alunos e nossas escolas pela sua evolução e seu aprendizado. Nossos alunos têm brilhado em todos os trabalhos e atividades propostos em nossas escolas, com o apoio dos professores e participação dos pais e da comunidade. Mais uma vez se demonstra que a família e a escola, junto com o poder público, possuem as condições de desenvolver nossos alunos e oferecer o ensino de qualidade que todos precisamos”, acredita Simone.

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  • Os estudantes criaram contos, poesias e desenhos em referência ao assunto
    Os estudantes criaram contos, poesias e desenhos em referência ao assunto
  •  As atividades movimentaram as 88 escolas municipais de Ponta Grossa
    As atividades movimentaram as 88 escolas municipais de Ponta Grossa
  • Participaram da atividade cultural alunos do 4º e 5º ano do Ensino Fundamental
    Participaram da atividade cultural alunos do 4º e 5º ano do Ensino Fundamental
  •  As atividades movimentaram as 88 escolas municipais de Ponta Grossa
    As atividades movimentaram as 88 escolas municipais de Ponta Grossa
  •  As atividades movimentaram as 88 escolas municipais de Ponta Grossa
    As atividades movimentaram as 88 escolas municipais de Ponta Grossa
 

A prefeita Elizabeth Schmidt destacou a conscientização dos estudantes. “Foram 88 escolas que se engajaram neste trabalho, onde os alunos se desenvolveram ainda mais, sendo protagonistas de seu conhecimento, visando essa sociedade que queremos, onde a criança e o adolescente estejam na escola, crescendo em seus projetos e imaginando novas formas de transformar a sociedade”, disse a prefeita.

A procuradora do Trabalho e vice-coordenadora regional da Coordinfância, Cibelle Costa de Farias, informou que entre os papéis do MPT está dedicar-se à afirmação dos direitos sociais da criança e do adolescente. “Quando não estamos fazendo isso, em relação às crianças, estamos atuando de maneira repressiva, porque as crianças ou os adolescentes não estão tendo seus direitos sociais protegidos e implementados. Nosso país infelizmente amarga tristes rankings mundiais de trabalho infantil”, relata a procuradora. Atualmente, cerca de dois milhões de crianças e adolescentes são explorados em atividades proibidas e ilícitas. “Enquanto não houver o acesso pleno à escola para todos se desenvolverem, certamente precisamos ainda desenvolver muitas políticas públicas como esta. Porque não existe outro lugar em que eles se desenvolvam com mais plenitude e alegria do que na escola, onde podem brincar, estudar e viver. Trabalhar é somente quando crescer, é preciso reafirmar isso todos os dias”, afirma.

Premiações

Participaram da atividade cultural alunos do 4º e 5º ano do Ensino Fundamental. Entre elas, a aluna Rafaela, premiada como melhor conto. Na sua história, uma garotinha e a professora ajudam um menino a voltar para a escola. “Eu escrevi sobre uma menina chamada Carol, que encontrou na rua um menino chamado Pedrinho, que estava na rua com frio, fome e chorando. Ele disse que tinha fugido de casa porque os pais obrigavam ele a trabalhar e a levar o dinheiro arrecadado para eles”, relata. “Criança não trabalha, criança estuda e brinca”, resume a aluna.

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