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Justiça determina afastamento de vereador de PG alvo do Gaeco

As investigações apuram a existência de organização criminosa voltada à prática dos crimes de fraude a licitações, tráfico de influência, corrupção e lavagem de dinheiro

3ª Vara Criminal de Ponta Grossa também determinou o afastamento do mandato do vereador
3ª Vara Criminal de Ponta Grossa também determinou o afastamento do mandato do vereador -

Sebastião Neto

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Na manhã desta terça-feira (6), o Ministério Público do Paraná (MP), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), cumpre 19 mandados de busca e apreensão nas cidades de Ponta Grossa, Palmeira, Lapa, Curitiba, Guaratuba e Balneário Camboriú (SC), no âmbito da Operação Pactum. Entre os locais, está o gabinete de um vereador na Câmara Municipal de Ponta Grossa.

As ordens de busca e apreensão foram expedidas pela 3ª Vara Criminal de Ponta Grossa, que também determinou o afastamento do mandato do vereador e o afastamento da função pública de um servidor municipal, ambos de Ponta Grossa, até o encerramento das investigações. O MP confirmou que trata-se do vereador Celso Cieslak.

As investigações, do núcleo do Gaeco em Ponta Grossa, apuram a existência de organização criminosa composta por agentes políticos, servidores públicos e empresários, voltada à prática dos crimes de fraude a licitações, tráfico de influência, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Tiveram início em novembro de 2022, a partir de declarações de um vereador pontagrossense, então relator de uma Comissão Parlamentar de Inquérito que investigava o sistema de saúde no município, noticiando que outro parlamentar lhe teria oferecido vantagem indevida para modificar pontos do relatório final da CPI, lançando ainda a suspeita da existência de um esquema de propina envolvendo licitações para a compra de livros por diversas prefeituras e câmaras municipais, inclusive nos estados de Santa Catarina e São Paulo. No curso das investigações, confirmaram-se indícios de um esquema de propina e direcionamento de licitações nas áreas de shows e eventos, de contratação de empresas para projeto de recuperação tributária e de compra de livros.

As informações são do Ministério Público do Paraná

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