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UEPG retoma e abre inscrições do Grupo de Teatro Universitário

Após 37 anos, a UEPG retoma as atividades do GTU e abre inscrições até 15 de março

O projeto prevê a formação do grupo de teatro e a oferta de oficinas formativas.
O projeto prevê a formação do grupo de teatro e a oferta de oficinas formativas. -

Da Redação

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O teatro universitário está de volta a Ponta Grossa. Depois de 37 anos, a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), por meio da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Culturais (Proex), retoma as atividades do Grupo de Teatro Universitário (GTU) e abre inscrições para novos alunos até 15 de março. A participação é aberta e gratuita para toda a comunidade, com ensaios semanais no Grande Auditório da UEPG Central.

O projeto prevê a formação do grupo de teatro e a oferta de oficinas formativas. O primeiro encontro está marcado para acontecer em 18 de março e abre as atividades o GTU, que se reunirá todos os sábados, das 14h às 18h, para estudos, criação e montagem de peça teatral. As aulas tratarão de elementos teatrais, como cenografia, figurino, sonoplastia, iluminação, dramaturgia e maquiagem.

A direção do grupo ficará a cargo de Daniel Frances, ator profissional e professor de teatro, com mais de 30 anos de experiência. Foi ele quem dirigiu o GTU antes da paralisação, juntamente com o professor Nelson Silva, atual diretor de Assuntos Culturais da UEPG. “Tocamos juntos até 1986. E aí o grupo foi extinto. Ficou para mim uma espécie de lapso cultural na Universidade, pelo fato dela ter nascido junto a um Festival ininterrupto [Fenata], que existe há 50 anos”, relata.

A perspectiva é que o Grupo tenha cerca de 90 participantes, que fará apresentações em escolas, teatros e outros espaços, para alcançar públicos como estudantes, professores e agentes educacionais da educação básica e do ensino superior, além da comunidade externa. “Não pretendemos fazer nenhum processo profundamente seletivo, a ponto de frustrar as pessoas de participarem e terem a experiência em teatro”, destaca.

Além da direção de Daniel, atores experientes irão ajudar com questões técnicas e artísticas o Grupo. “Quero delegar funções, existem pessoas com experiência, talentosas, de corpo, dança, voz, maquiagem e cenografia, para que elas possam ensinar outras pessoas que estão entrando no teatro, para formar microgrupos de teatro dentro de um grupo maior, que seria o da Universidade”, completa.

GALERIA DE FOTOS

  • Fenata de 1979, Telmo em um dos debates pós-encenação.
    Fenata de 1979, Telmo em um dos debates pós-encenação.
  • GTU em 1977, com a peça Um Grito Parado no Ar.
    GTU em 1977, com a peça Um Grito Parado no Ar.
  • O GTU teve atividades de 1973 a 1986 e nasceu juntamente com o Festival Nacional de Teatro (Fenata).
    O GTU teve atividades de 1973 a 1986 e nasceu juntamente com o Festival Nacional de Teatro (Fenata).
 

Continuidade

O GTU teve atividades de 1973 a 1986 e nasceu juntamente com o Festival Nacional de Teatro (Fenata). O Grupo foi fundado por José Faria Moritz (1918 – 1997), ator e teatrólogo, conhecido nacionalmente pelo nome artístico Telmo Faria. Ele voltou a Ponta Grossa em 1973 para dirigir o GTU a convite de seu primo, Álvaro Augusto da Cunha Rocha, então reitor da UEPG. Foi quando surgiu a ideia de fazer um grande festival de teatro amador.

“Nesse período, o GTU teve uma diversificação de participantes, geralmente pessoas que estavam vinculadas à Universidade, principalmente acadêmicos, e conforme eles iam se formando acabavam deixando o grupo, e isso fez com que tivesse essa rotatividade”, relembra Nelson. O GTU carregou a identidade de grupo de teatro, com produções significativas, segundo o diretor da DAC-Proex. “Mas a gente via que o Grupo não tinha uma identidade como elemento da Universidade, com uma estrutura, que é o que a gente fazer pretende agora”, salienta.

A expectativa é que o GTU faça parte da cena teatral de Ponta Grossa. “Esse retorno tem movimentado as pessoas, o que tem gerado uma grande expectativa, porque foi um grupo que teve uma história muito boa, em relação às suas produções”, comemora. Os 37 anos de ausência serão supridos por um movimento teatral mantido pela Universidade, promete o professor. “Seremos a única Universidade do Paraná que, ao mesmo tempo, terá dois grupos de teatro – o Grupo Científico, que já está em atividade, e agora o Universitário. É um grande momento para nós e esperamos ser uma referência no campo teatral”, finaliza.

Interessados em participar podem se inscrever pelo formulário aqui e comparecer ao primeiro ensaio em 18 de março, na UEPG Central (Grande Auditório), às 14h.

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