Programação de Natal acontece em Hospitais da UEPG | aRede
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Programação de Natal acontece em Hospitais da UEPG

Entre os dias 6 e 22 de dezembro, os corredores dos HU e HUMAI receberam uma programação especial com música, papai noel, presentes e mais

Programação de Natal acontece em Hospitais da UEPG
Programação de Natal acontece em Hospitais da UEPG -

Da Redação

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Aos poucos, o hospital foi se enchendo de música. De todas as partes, foram aparecendo pessoas curiosas para saber de onde vinha aquele som. Pacientes, acompanhantes, funcionários, todos pararam por alguns minutos para escutar canções de Natal. De 06 a 22 de dezembro, os Hospitais da Universidade Estadual de Ponta Grossa (HU-UEPG e Humai-UEPG) receberam uma programação especial para comemorar as festas de fim de ano.

Era um sábado bonito de sol quando os “Pequenos Adoradores” encheram de sons o ar e de esperança os corações de quem estava no Hospital Universitário Materno-Infantil e, depois, no Hospital Universitário. O coral da Igreja Adventista é regido pelo professor Ronaldo da Silva, do curso de Música da UEPG, que comemorou a oportunidade de levar e trazer o amor de Jesus nos dois hospitais. Ao final das apresentações, as crianças ainda entregaram cartinhas escritas à mão, com desenhos de Natal, para todos que estavam assistindo. As cartas foram feitas pelos alunos da Escola Adventista e foram acompanhadas por bolachas e por abraços.

“Essas apresentações trouxeram um espírito de alegria e de paz, nesse momento tão especial que a gente vive no final do ano”, pontua a diretora geral do HU, professora Fabiana Postiglione Mansani. Ela comemora que vários setores da comunidade se disponibilizaram para contribuir com a programação de Natal. “É muito bacana ver que a comunidade está envolvida em trazer alegria para dentro dos hospitais”, agradece.

Ao se aposentar, a professora Gisele de Sá Quimelli sentiu que não poderia parar de contribuir com a UEPG, instituição em que ocupou diversos cargos, inclusive o de vice-reitora. Por isso, quando a oportunidade surgiu para coordenar a Capelania dos HUs, unindo a missão religiosa com a contribuição à instituição, ela aceitou de pronto. “Junto com a visitação espiritual nos quartos, a gente faz atendimento também às famílias”, explica. “E um dos trabalhos da Capelania é, também, nessa época mais festiva de Natal, trazer um pouco dessa questão espiritual, voltada para o nascimento de Cristo, para que as pessoas lembrem que Natal não é só consumismo”. Além de fazer pensar, as apresentações são, também, um alento.

Natal é tempo de se doar. E quando a gente tem uma relação próxima com a data, é ainda mais significativo. Para Renato Costa Pinto, regente do Coro da UATI e do Santa Luzia – Apadevi, uma apresentação de Natal foi especialmente marcante. “A primeira vez que eu me encantei com um coro de Natal, eu tinha 12 anos, estava visitando uma tia na Santa Casa de Misericórdia e o coro do maestro Gabriel estava andando pelos corredores do hospital fazendo cantatas natalinas”, lembra. A canção Noite Feliz, velha conhecida dos repertórios de Natal, fez Renato se encantar. “Quero fazer isso para o resto da minha vida”, decidiu. Agora, ele é quem traz inspiração e carinho. “No ambiente hospitalar, normalmente as pessoas estão tristonhas, por causa de suas mazelas humanas, mas trazer música aqui é um alento ao coração de todos”.

A diretora acadêmica do HU, Elisângela Gueiber Montes, destacou a importância desse tipo de atividade, que é uma troca entre quem está no hospital e quem vem cantar. “É uma forma de eles entenderem o Natal de um jeito diferente, dando um presente cujo tamanho acho que eles nem imaginam”, diz. “Tudo isso traz uma alegria, um sentimento de Natal que, apesar da distância de casa, para quem está aqui trabalhando ou está aqui hospitalizado, aproxima da ideia do lar, do Natal em casa”.

Boas lembranças de Natal

Um trio de alunos da UEPG decidiu se reunir para cantar canções de Natal para os pacientes dos HUs. Gabriela Gueiber, que estuda Direito; Erich Giuliano Locastre e Tiago Daniel Gueiber, alunos de Medicina, fecharam a programação de Natal com apresentações por vários locais do HU e do Humai, nos dias 20 e 22. Enquanto eles tocavam um repertório de músicas de Natal, tradicionais e modernas, em português e em inglês, a direção do hospital e o setor de Nutrição distribuíam bolachas de Natal feitas especialmente para os funcionários dos hospitais.

Erich conta que eles já estão acostumados a tocar em eventos da área da saúde, com uma banda formada por alunos de Medicina. Mas o momento natalino foi especial e emocionante, segundo Gabriela. “É muito emocionante saber que o que a gente faz com tanto amor traz um pouco mais de alegria e conforto para as pessoas que estão aqui”, conta. E o Tiago complementa: “Gratidão é o sentimento principal, de poder dar um pouco do nosso dom para outras pessoas, e trazer boas lembranças com as músicas de Natal, ajudando a aliviar por esse momento difícil, de passar o período natalino no hospital”.

Música e oração

Domingo à tarde. O saguão interno do HU, normalmente repleto de pessoas, movimento e conversas, nesse dia fica bem mais quieto. O grupo da Capelania do HU, organizado naquele momento pelo pastor Olício Carvalho da Silva, chegou em silêncio, sentou-se nas cadeiras que antes estavam vazias e aguardou enquanto era montado o aparato de som. De vez em quando, um olhar curioso espiava de algum dos andares do hospital, notando uma movimentação diferente no espaço, que pode ser visto de todos os andares.

Como conta o pastor Olício, o grupo é formado por pessoas de várias denominações religiosas e não representa uma igreja em específico. Ele atua na Capelania do HU há alguns anos, levando palavras de alento a pacientes e acompanhantes durante visitas religiosas. Dessa vez, as palavras foram ditas no microfone, as orações foram coletivas e os desejos, musicados.

Quando chegou a hora de começar a cantar, todos se organizaram rápida e silenciosamente, em três fileiras. O grupo de pessoas contrastava com o vazio do saguão. Mas logo o ar se encheu de música. Quem trabalhava, logo surgiu nos parapeitos para olhar de onde vinham os louvores, cantados com muita entrega. Uma mão ou outra se erguia, apontando para o céu, no meio daquele grupo de pessoas unidas pela música. As lágrimas nos olhos de funcionários do hospital, pacientes e acompanhantes eram de emoção – muitos não esperavam ter seu domingo abençoado.

A alegria da música feita por crianças

“É como se fosse um teclado. Só que você usa ao invés das mãos, você usa as duas baquetas”. Foi assim que Eduardo Schactae Brandão, nove anos, descreveu o xilofone, instrumento que tocou nas apresentações dos dias 14 e 16 no Humai e HU. Os projetos de coral, flauta doce e xilofone com alunos da rede municipal de ensino trouxeram encantamento. Janaína Biuka, professora de Artes e Música na rede municipal, ajudou as crianças a se preparar para as apresentações. Os ensaios duraram dois meses, duas vezes por semana. “As crianças dão o melhor delas para estarem aqui firmes no dia da apresentação”, garante a professora. E a avaliação final do desempenho, depois de tanto ensaio? “Nota 100! Eles são muito dedicados e gostam muito do que fazem”.

Para Sabrina Ribeiro da Silva, que tem oito anos e participou do grupo, foi bem diferente estar em um hospital em um momento mais feliz. “Achei muito divertido”, avaliou a pequena, sobre a apresentação musical. A amiga Beatriz Santana complementa que o objetivo era “trazer alegria a quem está assistindo”. “A gente sabe que o hospital é um ambiente triste, em que tem muitas pessoas pedindo para ir embora, mas não podem ir, então a gente veio trazer um pouquinho de alegria”, completa a professora Janaína. “A gente veio trazer uma mensagem de paz, de saúde, para que as pessoas se sintam melhor”.

E quem parou o trabalho para assistir, se encantou. A psicóloga Tatiana Martins conta que valorizou o momento não somente pelos pacientes internados (no caso dela, no Humai), mas também por poder receber algo diferente. “Dá um outro ânimo sair um pouco da rotina e sair um pouco dessa tristeza que é o ambiente hospitalar. Por si só já não é fácil estar aqui, né? Então, quando tem alguma coisa diferente, é uma alegria que vem de fora”, descreve.

“O espírito é esse mesmo: que a gente pare, ouça, que deixe esse momento acalentar o coração”, conclui a professora Fabiana. Cada pessoa que participou da programação de Natal doou um pouco de seu tempo para fazer melhor o dia de quem escutava. Um verdadeiro presente de Natal.

Programação

As atividades de Natal ocuparam o mês de dezembro nos hospitais da UEPG, começando com o acendimento das luzes de Natal no HU, no dia 06. No sábado (10), o Coral de Pequenos Adoradores levou música para o Humai e para o HU; no dia 12, foi a vez do Coral da Universidade Aberta para a Terceira Idade (UATI-UEPG), no HU; e no dia 13, o coral Santa Cruz, no Humai. A tarde de quarta-feira (14) teve a visita do Papai Noel ao Humai, com o Coral Municipal Infantil, que também foi ao HU no dia 16. O último fim de semana antes do Natal (17 e 18) recebeu a apresentação do Coral Santa Cruz e do Grupo da Capelania no HU. Na noite de segunda (19), o coral da Copel se apresentou no HU; e nos dias 20 e 22, Gabi, Tiago e Erich levaram música para todos os setores do HU e do Humai.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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