Jovem confessa assassinato de terapeuta em Paróquia de PG | aRede
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Jovem confessa assassinato de terapeuta em Paróquia de PG

Em declarações a Polícia, jovem assume autoria de crime e apresenta alegações; investigação é realizada pela Polícia Civil

Situação aconteceu na última quarta-feira (23), na região da Santa Paula, em Ponta Grossa
Situação aconteceu na última quarta-feira (23), na região da Santa Paula, em Ponta Grossa -

Rodolpho Bowens

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Os responsáveis pela investigação do caso que culminou na morte de um terapeuta em Ponta Grossa, na última quarta-feira (23), já escutaram o menor de 16 anos, que vitimou Luiz Carlos Vantroba, de 39 anos – relembre a situação clicando aqui. Em breve conversa com o Portal aRede, o delegado da Polícia Civil de Irati, Paulo Cesar Eugenio Ribeiro, deu detalhes iniciais sobre a investigação, que agora ficará a cargo do delegado Fernando Maurício Jasinski, responsável pelo ‘Setor de Homicídios’ da Polícia Civil de Ponta Grossa.

Segundo Paulo, o menor confessou o crime realizado na Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, na região da Santa Paula. Além disso, o delegado disse que o menor “estava em consulta com a vítima há um tempo”. Ao ser questionado sobre a faca utilizada, bem como uma possível situação de abuso contra o menor, Paulo explicou as declarações. “Segundo os relatos, a faca estava no local. Eventuais provas (como prints) serão juntadas aos autos, caso apresentados formalmente. As investigações agora passam para uma segunda fase”, comentou sobre o procedimento especial, pelo fato de o jovem ser menor de idade.

Outro lado

Na manhã desta quinta-feira (24), o Portal aRede publicou uma notícia relatando o depoimento apresentado pelo advogado da vítima, Carlos Lopatiuk – leia os detalhes acessando aqui. Segundo a defesa, o jovem de 16 anos apresentaria provas de assédio contra a vítima (fato ainda não realizado, segundo o delegado da Polícia Civil). Além disso, Carlos encaminhou uma nota ao Portal aRede. Confira abaixo na íntegra:

“O acusado é menor, sem antecedentes, de boa índole e boa família e agiu em legítima defesa devido a assédio e agressão, agindo, sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida, a injusta provocação da vítima, repelindo agressão que não estava obrigado a suportá-la.

A defesa acredita na excludente de responsabilidade do acusado e devido às circunstâncias, está requerendo a estrita aplicação do ECA, inclusive com a aplicação de medidas socioeducativas mais brandas, e o art. 112, IV - liberdade assistida, sob a responsabilidade da Mãe.

A defesa tem provas do assédio e testemunho de outras vítimas de casos semelhantes.

Mesmo diante da reprovabilidade do ato, a defesa ante as circunstância busca uma sentença justa de um ato justificável e a garantia da própria liberdade”.

Por fim, Paulo Cesar Eugenio Ribeiro afirmou que não poderia trazer mais detalhes sobre o caso, para que isso não prejudicasse as investigações.

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