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Gás de cozinha tem aumento de até 9% nas revendedoras de PG

Reajuste começou a valer na última segunda-feira (5); mudança é decorrente dos impactos inflacionários nos custos das distribuidoras, bem como de reajustes salariais

Novo reajuste no gás de cozinha não foi anunciado pela Petrobras
Novo reajuste no gás de cozinha não foi anunciado pela Petrobras -

Rodolpho Bowens

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O Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), conhecido como ‘gás de cozinha’, sofreu um reajuste entre 5% e 9% na última segunda-feira (5). A informação foi confirmada pelo Sindicato das Empresas Revendedoras de Gás Liquefeito de Petróleo do Estado do Paraná (Sinegás). O aumento de R$ 5 a R$ 10 nas revendedoras aconteceu em razão do reajuste dos salários dos funcionários das distribuidoras, que ocorre anualmente em todo o Brasil. Em Ponta Grossa, o preço médio do gás de cozinha está em R$ 116. 

De acordo com a nota publicada pelo Sindicato em suas redes sociais, “o reajuste é decorrente dos impactos inflacionários nos custos operacionais das distribuidoras e das revendedoras, bem como dos reajustes salarias do segmento”. Além disso, o documento fala que “o aumento do preço do GLP pelas revendas será proporcional aos reajustes anunciados, acrescido do valor dos impostos e das margens para manter a operação”, comenta o presidente do Sinegás, Francisco Carlos Laganar

No Estado do Paraná, segundo último levantamento de julho da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio do botijão de 13 kg do gás de cozinha foi de R$ 112. 

Petrobras e ICMS 

A última mudança de preço no gás de cozinha anunciada pela Petrobras foi em 8 de abril deste ano, quando aconteceu uma queda no preço de R$ 0,25 por quilo. “A partir de 9/4, o preço médio de venda de GLP da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 4,48 para R$ 4,23 por kg, equivalente a R$ 54,94 por 13 kg, refletindo redução média de R$ 3,27 por 13 kg”, informou a estatal na época. 

Outra situação que poderia diminuir o valor do gás de cozinha no Paraná, foi a aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 018/2022, que limitou a aplicação da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis. O texto foi aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pelo presidente Jair Messias Bolsonaro (PL). Porém, segundo o Governo do Estado, a alíquota sobre o produto já era de 18%, por isso não impactaria no preço do GLP. 

'Vale-gás' em Ponta Grossa 

Em 19 de julho deste ano, a Prefeitura Municipal de Ponta Grossa (PMPG) havia anunciado uma mudança no ‘Programa Feira Verde’. Agora, ela reduziu para 20 kg de recicláveis a troca pelo ‘Vale-Gás’. O benefício, destinado a pessoas em situação de vulnerabilidade social, faz parte do Programa Comida na Mesa, sendo um complemento do Feira Verde, em que o munícipe pode trocar materiais recicláveis por um Cartão Gás de Cozinha botijão 13 kg GLP. 

No anúncio, a prefeita Elizabeth Silveira Schmidt (PSD) falou sobre as mudanças no ‘Programa Feira Verde’. “O gás de cozinha é um utensílio de grande importância para a segurança alimentar das famílias. Nesta nova fase, diminuímos a quantidade exigida de recicláveis de 30 kg para 20 kg para a troca pela recarga de gás, para que as pessoas não deixem de trocar os recicláveis também por alimento”, destacou na época. Essa mudança também foi aprovada pela Câmara Municipal de Ponta Grossa (CMPG)

Outros estados 

O novo reajuste no GLP, que não é realizado pela Petrobras, já está valendo em outras regiões do Brasil. Em Rio Grande do Norte, por exemplo, o preço médio do gás de cozinha passa a ser de R$ 120. Já em Salvador, segundo o Sindicato de Revendedores (Sindrevgás), o valor médio chega a R$ 130. Outro exemplo é no Acre, que o GLP pode alcançar o preço de R$ 147.

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