'PAI' no Hospital da Criança segue sem previsão de retorno | aRede
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'PAI' no Hospital da Criança segue sem previsão de retorno

Prefeitura ainda realiza tratativas com o Estado e com a UEPG para o retorno do Pronto Atendimento-Infantil; pais foram até o local e o encontraram de portas fechadas.

Hospital da Criança é gerido pela UEPG, com recursos estaduais.
Hospital da Criança é gerido pela UEPG, com recursos estaduais. -

Rodolpho Bowens

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Prefeitura ainda realiza tratativas com o Estado e com a UEPG para o retorno do Pronto Atendimento-Infantil; pais foram até o local e o encontraram de portas fechadas

A prefeita de Ponta Grossa, Elizabeth Schmidt (PSD), anunciou na última sexta-feira (1º), o retorno do Pronto Atendimento-Infantil (PAI) no Hospital Universitário Materno-Infantil da Universidade Estadual de Ponta Grossa (Humai-UEPG) – mais detalhes aqui. Sem especificar que esse serviço não seria retomado imediatamente, pais buscaram a unidade hospitalar para atendimentos de seus filhos e acabaram encontrando o local fechado. Sobre essa situação, o presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Ponta Grossa, Rodrigo Manjabosco, concedeu uma entrevista ao Portal aRede na tarde desta segunda-feira (4).

Na conversa, a liderança não detalhou uma data específica para o retorno do ‘PAI’ no Hospital da Criança, entretanto afirmou que “o Município empenhará todo seu esforço para isso acontecer. Já estamos providenciando uma conversa entre os três entes responsáveis. Isso precisa ser celebrado dentro de um convênio. Esses procedimentos são obrigatórios, para a legalidade desse processo”, disse Manjabosco. Os “três entes” são a Prefeitura Municipal de Ponta Grossa (PMPG), a UEPG e a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa).

Na última sexta-feira (1º), quando a prefeita Elizabeth realizou o anúncio, ela ressaltou que “Ponta Grossa passará a ter duas portas de entrada para atendimentos de urgência e emergência infantil”. Isso passa a ser possível por conta do fechamento do Pronto Socorro Municipal (PSM), que passará por reformas urgentes – hoje, somente a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Santa Paula tem esse tipo de atendimento. “Temos que negociar com a secretaria de Estado a reabertura, junto da UEPG, porque esse serviço foi desmobilizado e hoje nós não temos nem os profissionais, e o Hospital alega que não tem esse financiamento e essa obrigatoriedade”, completou Rodrigo durante a entrevista.

Depoimentos

Durante a transmissão ao vivo, o Portal aRede escutou pais sobre esse anúncio do Poder Executivo. Priscila relatou que ficou da 0h de domingo até as 13h desta segunda-feira (4) para conseguir a transferência de seu filho para o Hospital da Criança – ele estava com princípio de apendicite. “Ontem (3), meu filho passou mal e precisei levar diretamente na UPA Santa Paula, porque aqui não estava em funcionamento. Um descaso com a população, porque esse hospital (Humai), para nós, era exemplo. Para mim, seria uma boa que reabrisse”, comentou.

Já para Jeferson, que está com sua filha internada, “falta assistência para quem é do Sistema Único de Saúde (SUS). Aqui (Hospital da Criança) é a salvação. Na UPA é tudo mais difícil. Demora atendimento, vai lá de manhã e sai à noite. Nós não sabemos o que fazer muitas vezes”, relatou ao Portal aRede. Portanto, com a não reabertura do ‘PAI’ no Humai-UEPG, a UPA Santa Paula segue sendo a única porta de entrada para os atendimentos de média complexidade às crianças do Município. Situações menos urgentes, a Prefeitura orienta que os pais procurem as Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Novo ‘PAI’

Por fim, Rodrigo Manjabosco, presidente da Fundação Municipal de Saúde, adiantou ao Portal aRede que o Poder Executivo deve buscar um novo Pronto Atendimento-Infantil em Ponta Grossa, além da UPA Santa Paula e do Hospital da Criança. Segundo ele, a PMPG já se organiza logisticamente, como também seus recursos, para que a UPA Santana possa também ser uma porta de entrada para esses tipos de atendimentos.

A entrevista na íntegra está disponível no vídeo abaixo:

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