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Julgamento do caso Luciane é adiado no Fórum de PG

Somente 11 jurados estiveram no local. Por falta de quórum, o julgamento precisou ser remarcado.

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Da Redação

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Somente 11 jurados estiveram no local. Por falta de quórum, o julgamento precisou ser remarcado. 

A Justiça adiou o julgamento de Marcelo Ávila, acusado pelo Ministério Público de matar a ex-mulher, a professora Luciane Ávila, de 42 anos. O julgamento foi remarcado para 13 de julho. De acordo com o advogado da família, Ângelo Pilatti, somente 11 jurados, dos 25 convocados, compareceram. A quantidade mínima de jurados para que pudesse acontecer o sorteio é de 15". Por falta de quórum, o julgamento não pôde ser realizado nesta terça-feira (15). 

Pela manhã, amigos e familiares de Luciane estiveram em frente ao Fórum de Ponta Grossa e realizaram uma manifestação silenciosa com flores e cartazes que pediam por justiça. O crime aconteceu em dezembro de 2019. A professora foi morta em frente à escola onde trabalhava, na Avenida Anita Garibaldi, no bairro São José em Ponta Grossa. A vítima foi golpeada com várias facadas e não resistiu aos ferimentos. Um homem que tentou ajudá-la também foi ferido. Toda a ação foi presenciada pelo filho de Luciana, que tinha 6 anos, na época do crime.

Horas após o crime, Marcelo foi preso e disse em entrevista ao Portal aRede ter tirado a vida da ex-mulher, por suspeitar de uma traição conjugal. O réu confesso disse também não ter premeditado o crime e que não é usuário de droga.

O advogado Gustavo Madureira encarregado da defesa de Marcelo, pediu para que ele fosse submetido a exame de sanidade mental, o qual constatou que sofre de Episódio Depressivo Grave e que ao tempo da ação, apesar de inteiramente capaz de entender o caráter criminoso do fato, ele estava parcialmente incapaz de determinar-se de acordo com esse entendimento por motivo da doença que possui.

Madureira afirmou que pelo fato do réu ser considerado parcialmente incapaz, em caso de condenação, ele terá sua pena reduzida de um a dois terços, devendo ser submetido a tratamento no Complexo Médico Penal.

O criminalista Angelo Pilatti Junior atuará como assistente de acusação. Ele disse fará o possível para a condenação do réu e que a sentença atenda à expectativa dos familiares da vítima.

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