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Veja os vereadores que foram a favor e contra o ‘kit-covid’

Foram 12 votos favoráveis e cinco contrários; médicos terão autonomia para medicar os remédios para os pacientes, o que já vem acontecendo.

Votação aconteceu na tarde desta quarta-feira (14).
Votação aconteceu na tarde desta quarta-feira (14). -

Rodolpho Bowens

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Foram 12 votos favoráveis e cinco contrários; médicos terão autonomia para medicar os remédios para os pacientes, o que já vem acontecendo

A Câmara Municipal de Ponta Grossa (CMPG) aprovou, em primeira discussão, o Projeto de Lei (PL) 035/2021, o qual fala sobre a “disponibilização gratuita de kits de medicamentos para o tratamento precoce da covid-19 na rede SUS do Município de Ponta Grossa, durante o período de pandemia” da covid-19. A votação do PL aconteceu na tarde desta quarta-feira (14), na ‘Sessão Ordinária’ da Casa do Legislativo. Foram 12 votos favoráveis e cinco contrários.

Conheça abaixo quem foi a favor e contra o projeto:

 - Favoráveis: Adriana Jamier da Silva (SD); Daniel Anderson Fraccaro (PSD); Divonsir Pereira Antunes (PSD); Edelmar Pimentel (PSB); Ezequiel Marcos Ferreira Bueno (Avante); Felipe Ramon dos Passos (PSDB); Filipe Chociai (PV); Jairton Nicoluzzi (DEM); Jose Carlos Sahagoff Raad (PSL); Leandro Bianco (Republicanos); Leonilton Antonio Carneiro (PV); e Paulo Roberto Balansin (PSD).

- Contrários: Geraldo Stocco Filho (PSB); Izaías Salustiano (PSB); Joceméuri Corá Canto (PSC); Josiane Schade Kieras (PSOL); e Julio Francisco Schimanski Kuller (MDB).

Os vereadores Erick Camargo (PSDB) e Walter José de Souza (PRTB) não estavam presentes na sessão.

Discussões

Durante o bate-papo sobre a proposta de um possível tratamento precoce para a covid-19, os parlamentares puderam expor as suas ideias. O vereador Felipe Passos, por exemplo, disse ser a favor de vacinas, distanciamento social, uso de máscaras e “todos os medicamentos possíveis para evitarmos mortes”. Ele também afirmou que fizeram uma “demonização do nosso projeto”, ao se referir ao PL 035/2021.

Leandro Bianco, outro defensor da proposta, disse que “pessoas estão morrendo” e que “tem, sim, comprovação científica” dos medicamentos apresentados pelo projeto. Ele também lembrou de cidades, como Chapecó (SC), que incentivaram um possível tratamento precoce contra o coronavírus e que “praticamente zerou a UTI”. Até hoje (14), o município registrou 34.452 casos da covid-19, com 564 óbitos. Atualmente, há 112 pessoas em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e são 33.466 recuperados do vírus, segundo o boletim municipal.

Geraldo Stocco, vereador contrário à ideia, disse que o “dinheiro deve ser investido em hospitais. Parcerias para contratar mais médicos, enfermeiros e UTIs. Destinar recursos nessas prioridades, não nesse tipo de tratamento”, disse durante a sessão. Josi do Coletivo, que também votou contra o projeto, citou órgãos de saúde nacionais e internacionais que afirmam não haver tratamento precoce para o coronavírus.

Doutor Zeca, que estava com covid e retornou hoje (14) para a Câmara, “temos que ter bastante cuidado, moderação e atenção na hora de medicar os remédios. Cada médico tem a sua consciência e terá o discernimento de fazer. Não obriga ninguém a receitar ou tomar”, explica o vereador, que votou a favor da proposta. Missionária Adriana, que também foi favorável ao PL, disse que as “pessoas precisam ter esses remédios ao alcance. Não tocaremos em dinheiro público. Sim para a vida”, afirma.

O parlamentar Izaías Salustiano votou contra a proposta e questionou os vereadores, autores do PL, sobre como funcionará o fornecimento dos medicamentos. “Aprovando o projeto, será obrigatório a disponibilização? O PL obriga o município a oferecer gratuitamente? Se a resposta for não, o PL é inócuo, pois os médicos já receitam”, finaliza.

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