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Prefeitura regulamenta concessão do Paraguaizinho

Permissão de uso venceu em julho e decreto foi medida legal para garantir segurança dos comerciantes

Sem poder abrir licitações, decreto foi usado para garantir trabalho dos comerciantes
Sem poder abrir licitações, decreto foi usado para garantir trabalho dos comerciantes -

Da Redação

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Permissão de uso venceu em julho e decreto foi medida legal para garantir segurança dos comerciantes

O governo municipal decidiu prorrogar por mais cinco meses a permissão de uso dos espaços do Shopping Popular de Ponta Grossa, conhecido como Paraguaizinho. O decreto que permite a utilização do espaço foi publicado no Diário Oficial do Município desta terça-feira (4) e autoriza o uso do Centro de Comércio Popular de Ponta Grossa até 31 de dezembro desse ano, quando também termina o estado de calamidade pública no Paraná.

A lei municipal 9.973, de 27 de julho de 2009, estabelece as regras para uso do espaço que fica no Parque Ambiental e teve uma alteração no ano seguinte, validando a concessão por dez anos. A permissão para uso do espaço venceu legalmente no último dia 27, mas os comerciantes precisavam de um dispositivo legal que permitisse a manutenção das atividades principalmente nesse período de pandemia, em que Ponta Grossa se encontra em situação de emergência.

O decreto 17.560/2020 foi publicado nesta terça e assinado pelo prefeito e pelo procurador-geral do Município (PGM), João Paulo Vieira Deschk, e já está em vigor, conforme o próprio texto estabelece. Para justificar a decisão, o governo municipal levou em conta a pandemia do novo coronavírus e o estado de calamidade pública em Ponta Grossa, o que poderia atrasar o processo de uma nova legislação para regular o uso do espaço pelos próximos anos. Além disso, o decreto considera “a peculiar situação do Centro de Comércio Popular de Ponta Grossa, no que concerne à sua manutenção e funcionamento durante o período de pandemia de covid-19”.

O decreto municipal foi o melhor dispositivo encontrado pela PGM para garantir que os comerciantes pudessem continuar trabalhando no espaço. A prorrogação por decreto foi necessária porque a renovação automática não seria possível porque o município está em situação de Emergência em Saúde, conforme esclareceu a assessoria de imprensa da Prefeitura Municipal. Atualmente, 137 permissionários atuam no local e essa é a única fonte de renda da maioria dos comerciantes.

Atuação na pandemia é elogiada

O prefeito Marcelo Rangel elogia constantemente a organização dos comerciantes do Shopping Popular durante a pandemia. Com as restrições de circulação de pessoas, obrigação do uso de máscaras e as orientações sobre distanciamento social, eles se adaptaram à nova realidade e o controle para entrada no centro comercial tem sido bastante rígido nos últimos meses. Os vendedores entregam senhas para quem está fazendo compras e a entrada de novos clientes só é permitida quando os primeiros vão embora, evitando aglomerações no espaço.

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