Homem do bolo de polvilho está com a saúde debilitada | aRede
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Homem do bolo de polvilho está com a saúde debilitada

Alício Martins, hoje com 94 anos, andava a pé, por todos os bairros de Ponta Grossa, vendendo o saboroso alimento

Alício Martins, hoje com 94 anos, andava a pé, por todos os bairros de Ponta Grossa, vendendo o saboroso alimento
Alício Martins, hoje com 94 anos, andava a pé, por todos os bairros de Ponta Grossa, vendendo o saboroso alimento -

Mario Martins

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Na semana pesada em Ponta Grossa, com os registros de roubo de malote de dinheiro no interior da agência da Caixa, de Uvaranas, assalto ao comboio de carros-fortes na Rodovia do Café com mortos e feridos, além dos graves crimes contra a vida, a página Acorda PG detalha o drama de um cidadão carismático: o homem do bolo de polvilho.

Alício Martins, hoje com 94 anos, andava a pé, por todos os bairros de Ponta Grossa, vendendo o saboroso alimento. ‘Olha o bolo de polvilho’, gritava ele pelas ruas e praças da cidade. Pela sua popularidade, podia tentar carreira na Câmara de Vereadores, mas não enveredou para a carreira política

‘Todos aqui em Ponta Grossa se lembram, do inesquecível vendedor do bolo de polvilho, Sua figura era marcante em nossas vidas pela maneira que ele oferecia o produto, sempre com muita alegria e disposição, e com uma voz que ecoava de longe nos chamando para comprar o tão saboroso bolo, diz o texto publicado na página’.
‘E o tempo passou e assim os anos foram trazendo as marcas de uma vida de muito trabalho, lutas e dedicação e hoje encontramos com este Senhor adorável (Alicio Martins ) com 94 anos e sua saúde já debilitada e não conseguindo enxergar e com a memória fraca , Mas por alguns minutos ainda podemos sentir que em sua vida existe muita vontade e força. Homenageamos hoje esta pessoa especial que sempre foi exemplo de trabalho’, complementa o texto.

A publicação rendeu centenas de comentários e compartilhamentos. Para Eder Carlos, a figura do vendedor de bolo de polvilho é emblemática em Ponta Grossa. Poderia ser um patrimônio cultural. ‘Mas era mais de um. O que passava em minha casa, na Vila Guaíra era um senhor negro e, naquela época (década de 1970) na era de idade’, diz. ‘Fez parte da minha infância também. Eu gostava do jeito que ele gritava oferecendo o bolo de polvilho. Saudades e Deus o abençoe’, comenta Edenilson Licheski Crazuski.

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