Teixeira Soares recebe espetáculo circense educativo que combate o bullying nas escolas | aRede
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Teixeira Soares recebe espetáculo circense educativo que combate o bullying nas escolas

Cerca de 300 alunos da Escola Municipal Padre Ladislau Maibuk assistiram ao espetáculo circense ‘O palhaço, a bailarina e a alegria de estudar’, que discute respeito, tolerância e educação de forma lúdica e divertida

Com humor leve e de forma lúdica, o espetáculo discute temas como o bullying e preconceito
Com humor leve e de forma lúdica, o espetáculo discute temas como o bullying e preconceito -

Publicado por Iolanda Lima

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O circo invadiu a Escola Municipal Padre Ladislau Maibuk, em Teixeira Soares, trazendo uma mensagem de respeito, tolerância e amizade. Nesta terça-feira (25), cerca de 300 alunos do ensino fundamental tiveram a oportunidade de assistir ao espetáculo ‘O palhaço, a bailarina e a alegria de estudar’. O enredo conta a história de um palhaço e uma bailarina que acabaram de chegar na cidade, empolgados para fazer novos amigos, porém são rejeitados pelos colegas. Com humor leve e de forma lúdica, o espetáculo discute temas como o bullying e o preconceito. A apresentação integra o projeto da Dandaluna Produções, aprovado pela Secretaria de Estado da Cultura, com recursos do Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (Profice) e com produção executiva da ABC Projetos Culturais.

A secretária municipal de Educação de Teixeira Soares, Kelly Regina Camargo, define o circo como um espelho emocional. “A arte oferece um espaço seguro para as crianças processarem e compreenderem emoções difíceis; como medo, vergonha, raiva e tristeza, que estão frequentemente ligadas ao bullying. O circo usa muito a mímica e a expressão corporal, isso permite que a criança se identifique com o personagem ou até mesmo com a situação, sem a pressão de ter, muitas vezes, que nomear ou verbalizar a emoção imediatamente”, explica.

Ela lembra que as crianças aprendem de forma lúdica e acredita que o espetáculo ajuda a traçar uma linha entre o que é diversão e o que é o dano emocional. “A figura do palhaço tem um papel único. Quando ele é excluído ou humilhado no palco, as crianças ficam desconfortáveis ou em silêncio. Ao testemunhar a dor ou alegria do personagem, os alunos estão exercitando a capacidade de se colocar no lugar do outro, que é essencial para combater a insensibilidade que alimenta o bullying”, frisa.

A diretora da Dandaluna Produções, Geovana de Abreu Salgueiro, faz parte da quinta geração de uma família tradicional circense e lembra que a alegria do circo vem através do palhaço. “A figura do palhaço, é muito interessante e traz leveza para o espetáculo, para que a criança se sinta à vontade para aproveitar a apresentação e fique lá uma mensagem de respeito, tolerância e educação”, destaca. Ela acrescenta que o objetivo do projeto é proporcionar um momento de descontração e, ao mesmo tempo, de aprendizado. “Um dos maiores presentes que a gente ganhou com esse projeto é o sorriso da criança, as gargalhadas, as palmas. No final do espetáculo, a gente vê que a criança se divertiu, brincou, interagiu e aprendeu”, enfatiza.

Os alunos, também receberam um folder que explica de forma didática e com linguagem adequada ao público infantil, o que fazer quando sofrerem bullying e como proceder respeitando os colegas. 

Conheça o projeto

O espetáculo ‘O palhaço, a bailarina e a alegria de estudar’ surgiu no primeiro semestre de 2022 e, em sua primeira edição, foi levado a sete municípios do litoral paranaense. A apresentação conquistou o público e gerou debates sobre o bullying, como ele afeta a convivência em sala de aula e a vida das vítimas. Em 2025, os artistas irão visitar 15 cidades paranaenses com população de até 20 mil habitantes entre os meses de novembro e dezembro. Ao todo, serão 30 apresentações em escolas públicas do ensino fundamental nas cidades de Fernandes Pinheiro, Ivaí, Quatro Barras, Tibagi, Mauá da Serra, Novo Itacolomi, São João do Triunfo, Rancho Alegre, Cantagalo, Virmond, Teixeira Soares, Imbaú, Antonina e Douradina. As apresentações têm entre 50 à 60 minutos de duração e são dirigidas a crianças do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental.

Próxima apresentação:

27/11 - Imbaú 

Escola Municipal Maria da Luz Vieira

 Com informações de assessoria de imprensa 
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