Academia de Letras comemora 25 Anos sob a visão de ex-presidentes
Nesses 25 anos, a ALCG tornou-se respeitada muito além das fronteiras da região, integrando-se a inúmeras instituições culturais
Publicado: 20/03/2024, 02:00
“Fundada em 20 de março de 1999, graças ao empenho de muitos intelectuais da região, liderados por Josué Corrêa Fernandes e Leonilda Hilgenberg Justus, e ainda com o apoio da Academia Paranaense de Letras, na época presidida por Túlio Vargas, a Academia de Letras dos Campos Gerais (ALCG) cresceu além do esperado”, afirma Luiz Fernando Cheres, membro fundador da Cadeira 11 e ex-presidente da entidade (gestão 2017-2019). Nesses 25 anos, segundo ele, a ALCG tornou-se respeitada muito além das fronteiras da região, integrando-se a inúmeras instituições culturais e disponibilizando para a comunidade em geral, além de palestras, oficinas e concursos, publicações na imprensa, na internet e em livros, com uma ótima biblioteca paranista acessível à população. “Nossa Academia cresceu, porque a região precisava dela, e ela soube atender tal necessidade”, conclui Cheres.
Em sua segunda gestão, Neuza Helena Postiglione Mansani, atual presidente da ALCG, comemora 20 de março de 2024, aniversário da ALCG, enaltecendo 25 anos de vida literária dedicados aos talentos da região dos Campos Gerais. De acordo com ela, “trata-se de uma história escrita por muitas mãos, com atenção à cultura, especialmente guiadas por mentes brilhantes que deixam o cenário de nossa ‘Princesa dos Campos’ e dos Campos Gerais repleto de amor à literatura”.
Neuza Helena faz questão de lembrar que “nosso olhar de admiração volta-se para 1999, quando literatos acenderam a luz do candelabro da história e criaram a Academia de Letras dos Campos Gerais em busca do cultivo, da preservação e divulgação do vernáculo e da literatura nos mais diferentes aspectos da vida, científico, histórico, literário e artístico”. Neste Jubileu de Prata, a presidente da ALCG faz um convite à comunidade ponta-grossense e regional: “as portas se abrem, venham nos conhecer! Somos o verso, somos a prosa, somos a vida!”
REFERÊNCIA CULTURAL - “A grande aura da Academia de Letras dos Campos Gerais, construída ao longo de seus 25 anos, é a popular, devido ao conceito que a instituição conquistou no imaginário do povo dos Campos Gerais”, ressalta Luísa Cristina dos Santos Fontes, ex- presidente na gestão 2013-2015. Respeitada pelas pessoas, não apenas por ser uma referência cultural, conforme ela, a ALCG é um dos patrimônios da região em que se abrigam todas as correntes de pensamento. “Nossa Biblioteca Paranista Eno Teodoro Wanke inclui obras raras e dos mais relevantes autores paranaenses de todas as épocas, uma biblioteca particular à disposição da comunidade”, destaca Luísa.
Para Renata Regis Florisbelo, ex-presidente da gestão 2019-2021, a ALCG representa “um voto a favor da literatura e da arte, escolha que se vigoriza e perpetua ao longo dos últimos 25 anos”. De acordo com ela, o aniversário da Academia significa que a literatura e o cultivo do vernáculo são um propósito que se consolida nos Campos Gerais e no Paraná. “Ao longo desse tempo, patronos, fundadores e ocupantes das 40 cadeiras formam uma trama de nomes que, nos seus diversos estilos textuais, fortalecem pessoal e coletivamente nossa arte literária”, declara Renata, acrescentando que se trata de “uma semente que vingou, cresceu e se tornou árvore majestosa que produz e oferece à sociedade o melhor de seus bons frutos.”
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RESPEITO E ADMIRAÇÃO - “Neste quarto de século desde os seus inícios, a Academia de Letras dos Campos Gerais logrou desenvolver uma energia e uma presença tão fortes no seio da comunidade, fato que lhe garantiu merecidamente extremo respeito e admiração”, assinala Sérgio Monteiro Zan, ex-presidente em duas gestões da entidade (2007-2011). Para ele, “a vida cultural da região que tal círculo literário abrange, fortalecida pelo seu trabalho criativo e justo, vem brilhando mais intensamente ao redor dele, e assim há de continuar pelos anos vindouros.”
O ex-presidente David Pilatti Montes (gestão 2003-2005) que há 25 anos, os Campos Gerais receberam um presente: a ALCG, que representa uma joia que tem como missão cultivar e promover a Cultura e a arte produzida pela nossa gente”. Em tempos digitais, onde tudo se encontra e tudo e tudo se perde, segundo Pilatti Montes, “a Academia resgata a essência e as raízes do que é viver nos Campos Gerais.”
“Colhemos, na conformidade dosimétrica de Edgar Morin, que Cultura é ‘a emergência maior da sociedade humana’. Daí recepcionarmos de seu âmbito, que a Literatura oportuniza aos seres humanos experimentarem, na exata medida, o exercício de uma liberdade criativa, construtiva e plena”, discorre José Ruiter Cordeiro, ex-presidente da ALCG (2011-2013). “Partindo desse ‘introito’ e ao que verdadeiramente nos impulsiona”, prossegue ele, “convalidamos por inteiro o reconhecimento público em face do auspicioso propósito de aplaudirmos, agradecidos, àqueles “cernes” inspiradores; tanto dos primeiros tenros passos, quanto dos corajosos e subsequentes esforços aplicados nesta marca reverente de 25 anos de criação e existência de nossa operosa e consolidada Academia de Letras dos Campos Gerais.”
“Assim, com palavras balbuciantes de pequeno arbusto, ante copiosa e exuberante floresta enlevada por notável imensidão de “madeira de lei”, Ruiter Cordeiro faz questão de “reverenciar fraternalmente (in memoriam ou presentes) nossos patronos, fundadores, ocupantes pretéritos e atuais, empenhados diretores de um rol unitário e vocacionados em exemplar e hercúleo trabalho, em reiteradas e sempre profícuas gestões, do início até aqui!”
Com informações da assessoria.