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Região espera colher 48,1 mil toneladas de cevada

Especialistas estimam crescimento de 14% no rendimento do grão em relação à safra do ano passado, mas estiagem começa a preocupar produtores.

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Especialistas estimam crescimento de 14% no rendimento do grão em relação à safra do ano passado, mas estiagem começa a preocupar produtores.

O período de estiagem na região dos Campos Gerais começa a preocupar os produtores de culturas de inverno. Completando neste sábado (28) 31 dias sem chuvas consideráveis para o plantio, os produtores de cevada ainda aguardam para realizar a adubação da terra.

Apesar dos problemas enfrentados com a seca, a expectativa de colheita ainda é favorável. De acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria do Estado da Agricultura e do Abastecimento, devem ser colhidas 48,1 mil toneladas de cevada durante esta safra. O número é 13% maior em relação à colheita do ano passado, que registrou quase 37 mil toneladas.

Em relação à área plantada, o número caiu levemente na região – saindo de 11,13 mil hectares no ano passado para 11 mil hectares em 2018. No entanto, a alta na produção é puxada pelo rendimento previsto por hectare, que subiu das 3,3 toneladas do ano passado para 3,8 toneladas este ano – apresentando um aumento de 14%.

De acordo com o economista do Deral, Luiz Alberto Vantroba, o maior problema em relação à falta de chuvas na região diz respeito ao manejo do adubo nitrogenado, que depende da umidade do solo para ser aplicado. “A germinação na região foi boa e as plantas ainda se mantem por conta do orvalho, que derretem durante o início do dia e auxiliam na umidade do solo. No entanto, ele [orvalho] sozinho não é o suficiente para garantir a aplicação do adubo nitrogenado”, conta Vantroba.

Conforme explica Fábio Schmidt, proprietário da empresa Protecta, que faz o fomento do cultivo de cevada na região, o problema no plantio da cultura não está tão ligado, no momento, à falta de chuvas, mas sim às temperaturas elevadas que prejudicam as plantas. “O calor faz com que o processo de evaporação seja mais rápido”, explica.

De acordo com Schmidt, ainda não foram registradas perdas na região por conta das condições climáticas. No entanto, se o período de estiagem continuar, o cenário deve ser diferente. “Esperamos chuvas para os próximos dias. Caso contrário, mais uma semana de estiagem já pode prejudicar as plantações. É difícil prever, mas pode ser que aconteça”, conta.

Estiagem preocupa produtores de trigo

De acordo com o economista do Deral, Luiz Alberto Vantroba, a cevada é um pouco mais resistente que o trigo em relação às altas temperaturas – apesar de que o clima quente prejudica as duas culturas. Sendo assim, quem deve sentir primeiro os problemas da estiagem, caso ela permaneça, são os produtores de trigo. Na região, a expectativa é de que sejam colhidas 403,9 mil toneladas de trigo, número 3% maior que em relação ao ano passado.

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