Ponta Grossa
Unidades de saúde serão foco de Marisleidy em primeiro mandato
Enfermeira foi eleita pelo Partido da Mulher Brasileira (PMB) com 1.352 votos nas urnas
Matheus Gaston | 12 de outubro de 2024 - 02:26
Ponta Grossa terá uma representante da enfermagem na Câmara de Vereadores a partir de janeiro de 2025. Marisleidy Aparecida Ferreira Rama, mais conhecida como Enfermeira Marisleidy, irá ocupar uma das 19 cadeiras do Legislativo ponta-grossense pela primeira vez. A candidata do Partido da Mulher Brasileira (PMB) recebeu 1.352 votos dos eleitores.
Marisleidy é uma das novidades da Câmara de Ponta Grossa para o próximo ano. Além dela, outros dois candidatos irão legislar pelos de 2025 a 2028: Teka dos Animais, do União Brasil, e Fábio Silva, do Republicanos.
Em entrevista ao Portal aRede e ao Jornal da Manhã na tarde de sexta-feira (11), a vereadora eleita agradeceu à população pelos votos de confiança. “Irei representar a mulher brasileira e a mulher enfermeira”, afirma. “Eu represento a enfermagem que trabalha nas ambulâncias, salvando vidas, e dentro dos hospitais fazendo plantões”, completa.
A enfermeira tem 23 anos de atuação profissional e começou na área como auxiliar de enfermagem. Atualmente, Marisleidy também integra movimentos de luta pelo piso salarial e pela valorização da categoria.
A vereadora eleita afirma que pretende levar sua experiência profissional na saúde para melhorar o atendimento oferecido aos ponta-grossenses. “Eu conheço as dificuldades de quem presta o atendimento e de quem busca esses serviços”, pontua Marisleidy.
Com o início do mandato em 2025, a enfermeira deseja que os novos membros da Câmara sejam bem acolhidos e diz que tentará estabelecer alianças com os outros vereadores em prol da cidade.
PRIORIDADES - A enfermeira eleita para uma das cadeiras da Câmara de Ponta Grossa terá como prioridade de seu mandato a melhoria nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) dos bairros, vilas e distritos. “A ideia é entender porque o paciente não é atendido na UBS e acaba indo parar nas UPAs”, explica.
Segundo Marisleidy, esse tipo de mudança pode provocar lotação e sobrecarga nos profissionais. A vereadora também pretende olhar para as vagas e transferências em leitos de internação e em estratégias de prevenção a doenças.