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A embriaguez ao volante e os desafios da aplicação da lei

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Um vídeo publicado ontem (22), pelo Portal aRede, mostrando um caminhão sendo conduzido por um motorista embriagado, em uma importante rodovia da região dos Campos Gerais, reforça os indícios de se tratar de um comportamento habitual de centenas de condutores. Não há respeito por leis, apostando-se na impunidade de um delito grave na área de trânsito. 

O motorista que sai às ruas ou estradas, sob efeito de bebida alcoólica, mesmo não se envolvendo em acidentes, deve ser punido com rigor da lei. É preciso autuar e colocar na cadeia como medida pedagógica, além de sofrer outras penalidades como a cassação do direito de dirigir. 

No mês de junho, a Lei Seca completou 16 anos em vigor no Brasil. Conhecida por tornar mais rígido o combate à direção sob o efeito de álcool nas vias brasileiras, a norma estabeleceu tolerância zero para motoristas que dirigem após consumir bebidas alcoólicas e definiu a conduta como infração de trânsito gravíssima, com multa no valor de R$ 2.934,70 e suspensão do direito de dirigir por 12 meses.

A Polícia Rodoviária Federal, que integra o Sistema Nacional de Trânsito (SNT), tem como uma de suas principais atribuições a garantia da segurança viária, incluindo a fiscalização de alcoolemia nas rodovias federais e o trabalho de prevenção feito junto aos motoristas, com a orientação de não dirigir sob o efeito de álcool.

No Paraná, foram registradas quase 1,7 mil autuações de motoristas que dirigiram embriagados em 2024. Os números correspondem ao período entre 1º de janeiro e 16 de junho. Em números exatos, foram 1.692 registros, correspondendo a uma média de 10 flagrantes por dia nas estradas federais.

A ingestão de bebida alcoólica antes de dirigir é uma das maiores causas de acidentes com óbitos no trânsito. Por conta disso, diversas estratégias são adotadas para coibir o uso de álcool ao volante. Os condutores são orientados a optar pelo transporte alternativo, para não dirigirem embriagados. 

As forças de segurança do Paraná tentam reforçar as ações de fiscalização para evitar que o uso de bebida alcoólica antes de dirigir aconteça. No Brasil, a Lei Seca prevê tolerância de 0,34 miligramas de álcool por litro de ar ou de 0,6 decigramas por litro de sangue, procurando impedir a ação criminosa.

A PRF segue firme atuando no combate à mistura álcool e direção. Fiscalização e ações educativas são constantemente realizadas para apresentar para a sociedade boas práticas na hora de dirigir o veículo e as consequências da direção sob efeito de álcool. No entanto, apesar dos esforços, a PRF ressalta a necessidade da conscientização por parte da população, tendo em vista que o número de autuações por alcoolemia sugere que o comportamento de beber e dirigir ainda é comum entre os condutores.

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