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O embargo à UPA é um motim contra a saúde pública

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Qualquer entidade, órgão ou pessoa que tente barrar investimentos ou criar obstáculos para a população não ter acesso aos serviços de saúde está cometendo, no mínimo, uma obstrução às garantias constitucionais. É inaceitável que pessoas ou setores da sociedade se articulem com o propósito de impedir avanços em uma área tão importante.

A proposta de construção da UPA de Uvaranas surgiu em 2022 em um contexto de verificação de problemas graves neste setor e com manifestações de descontentamento da população. À época, a prefeita Elizabeth Schmidt destacou que “será a melhor UPA do Paraná. Uma unidade de grande porte e com serviço mais perto de onde grande número de usuários mora. Ela será um grande legado, uma grande conquista e orgulho para nova a saúde que estamos planejando”.

Seguindo a questão cronológica, em março deste ano ocorreu o destarte da licitação da obra, com a informação pública do Município de que o investimento total dedicado à estrutura é superior a R$ 21 milhões e inclui a aquisição do terreno (R$ 11 milhões), as obras do novo prédio (R$ 8,8 milhões) e os investimentos em equipamentos (R$ 2 milhões).

Inegavelmente, o crescimento dos investimentos em Saúde permitiu diversas ações, como reformas de UBS, contratação de médicos, abertura de novos espaços para a Rede Municipal, como o Centro de Atendimento da Criança (CAC), por exemplo. Localizada próximo ao Campus Uvaranas da UEPG, a UPA Uvaranas fica na esquina da Avenida General Carlos Cavalcanti com a Alameda Nabuco de Araújo. A nova estrutura da Saúde de Ponta Grossa terá área construída de 1.455,19 metros quadrados e utilizará Light Steel Framing, sistema de construção inédito nas obras da Prefeitura.

Apenas agora, num momento político importante da cidade, quando diferentes grupos se organizam para disputar às Eleições de 2004, o Conselho de Saúde colocou justamente a UPA Uvaranas, um importante benefício à população, no foco do debate. Qual é a intenção? Por que não se posicionou em 2022 quando a proposta foi anunciada? E quais são os motivos para propor o embargo da construção, sem apresentar uma alternativa? O Conselho sustenta que a implementação da UPA Uvaranas foi uma decisão unilateral da Prefeitura de Ponta Grossa e que não houve consulta aos membros. Também alega a falta de um estudo técnico para a oferta de um novo serviço de UPA.

Os membros do Conselho precisam reavaliar essa decisão de embargo pelos prejuízos que causarão à população. As obras da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) precisam seguir sem qualquer obstrução para, a partir de agosto, ofertar todos os serviços aos moradores dessa região, evitando que eles façam deslocamentos desnecessários a outras unidades similares existentes no Centro e no Núcleo Santa Paula.

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