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O estudo da CNT e a pressão para suspender o novo pedágio

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Pressionado por diferentes setores para rever o novo modelo de concessão de pedágio, o Paraná comemora o resultado de uma pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), divulgada este mês, para quem a malha rodoviária estadual apresenta as melhores condições gerais de toda a região Sul do Brasil. O resultado deste estudo não tem unanimidade, mas coloca o Estado num estágio superior quando o assunto de trata de infraestrutura rodoviária.

O término dos contratos também marcou o fim da cobrança de tarifas de pedágio do Brasil, bem como a necessidade de licitar e contratar os serviços de conservação destas rodovias, em sua maioria os principais corredores logísticos do Paraná, com grande tráfego de caminhões escoando produção agropecuária e transportando produtos. 

Com o fim das concessões, com o objetivo de garantir a qualidade do pavimento e a preservação da faixa de domínio das rodovias estaduais que deixaram de ser concedidas, o DER/PR licitou e contratou serviços de conservação pelo programa Integra Paraná, em vigência desde dezembro de 2021, atendendo 964,52 km de rodovias, e com prazo de execução até dezembro de 2023.

Esses investimentos, contudo, não deixaram de evitar problemas. A interdição do trecho atingido por deslizamentos de pedras na BR-277, na altura do km 42, na Serra do Mar, já gerou prejuízo de R$ 34,3 milhões ao setor do Transporte Rodoviário de Cargas (TRC), segundo aponta estudo da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar).

O trecho está parcialmente bloqueado desde o dia 15 de outubro, quando foi afetado por desmoronamento e queda de rochas. Segundo previsões do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), a circulação de automóveis no local só deve voltar à normalidade em dezembro.

Ontem (17), em Brasília, a Frente Parlamentar do Pedágio, da Assembleia Legislativa do Paraná, pediu a suspensão da proposta de concessão apresentada pelo Governo Federal em parceria com o Governo Estadual. À equipe de transição, foi entregue também o estudo técnico feito pelo ITTI, da UTFPR, em que pesquisadores comprovaram falhas graves no processo de concessão do pedágio, como duplicidade de obras, falta de projetos estruturais e tarifas mais caras que as atuais em pouco tempo, o que comprometeria a competitividade econômica.

O pedágio é importante e tem várias vantagens. O que o paranaense pede é tarifa justa, serviço de qualidade, grande volume de obras e muito emprego.

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