Dinheiro
PG movimenta R$ 2,12 bilhões em negócios com outros países em 2025
Empresas do município alcançaram o montante de R$ 1,1 bilhão em exportações no primeiro bimestre, enquanto as importações somaram R$ 1 bilhão; cidade foi a quinta que mais importou e mais exportou no Paraná, em 2025
Fernando Rogala | 21 de março de 2025 - 01:20

As empresas de Ponta Grossa iniciaram 2025 mantendo seus índices de negócios com outros países. Dados da balança comercial revelam que o município registrou uma movimentação de US$ 360,7 milhões com o comércio exterior no primeiro bimestre, o que significa um valor de aproximadamente R$ 2,12 bilhões, com a conversão do dólar na casa de R$ 5,916, no último dia útil de fevereiro.
Esse valor foi alcançado diante de um total de US$ 187,3 milhões exportados, ou o equivalente a R$ 1,1 bilhão, e um volume total de importações de US$ 173 milhões, ou o equivalente a R$ 1,02 bilhão. Se por um lado as exportações tiveram uma baixa de 34,1%, as importações aumentaram em 29,8%, na comparação dos mesmos meses de janeiro e fevereiro no ano passado (2024).
Nesse período, 157 produtos diferentes foram comercializados a outros países pelas empresas instaladas na cidade. O mais vendido, a exemplo de outros anos, foi o farelo de soja, com R$ 561 milhões exportados. Apesar do expressivo valor, ele foi menos da metade do comercializado no mesmo período no ano anterior (R$ 1,17 bilhão). O segundo produto mais vendido foi o óleo de soja, com R$ 256,1 milhões.
Depois do complexo soja, a partir da terceira posição no ranking das exportações, aparecem as embalagens Tetra Pak (R$ 121 milhões), Painéis OSB (R$ 46,2 milhões), Sais e hidróxidos de amônio quaternários (R$ 20,6 milhões), ferramentas pneumáticas (R$ 12,9 milhões) e adubos (R$ 12,9 milhões).
No sentido inverso, de importações, os produtos mais adquiridos foram do setor automotivo: partes e acessórios de veículos (R$ 109,6 milhões) e partes destinadas a motores (R$ 92,7 milhões). Depois, aparece um produto impulsionado por um investimento industrial: a cevada, com R$ 78,4 milhões, devido à Maltaria Campos Gerais. Na sequência se destacam adubos (R$ 71,7 milhões) e soja (R$ 43,7 milhões).
O principal destino das exportações foi Bangladesh, totalizando R$ 194,6 milhões comercializados, seguido pela Índia, com R$ 148,4 milhões, e pela Espanha, com R$ 130,2 milhões. A França foi a quarta, com R$ 111,4 milhões. Já no sentido de importação, a China foi o principal país de origem, com R$ 143 milhões, seguida pela Alemanha, com R$ 136,8 milhões, e pelos Países Baixos, com R$ 94,1 milhões.
VICE-LÍDER - Ponta Grossa foi a segunda cidade que mais exportou no interior do Paraná neste início do ano e quinta no Paraná, com uma participação de 5,1% nas vendas para o exterior no Estado. No Paraná, a liderança é de Paranaguá, enquanto que do interior, Maringá está na ponta. Nas importações, Ponta Grossa tem uma participação ainda maior, de 5,5% nas aquisições internacionais paranaenses, também ocupando a quinta posição. Em âmbito nacional, Ponta Grossa foi a 51ª colocada nas exportações e 56ª nas importações.