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Transporte de cargas sente impactos do coronavírus

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Para alguns setores do transporte, movimentação foi reduzida em quase 100% na região e em todo o país

O setor de transporte registra uma grande variação de atividade no país, após a chegada da pandemia mundial do coronavírus (Covid-19). Enquanto alguns segmentos trabalham normalmente, outros são impactados diretamente, reduzindo a quase zero o transporte intermunicipal e interestadual. É uma situação nacional, estadual e regional, onde quem mantém as atividades, conserva todos os cuidados possível para evitar a proliferação e o contágio da doença. 

Como explica Edis Luiz Moro, presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Ponta Grossa (Sindiponta), que representa empresas do setor em 19 municípios da região, algumas áreas encontram-se em situação crítica. “O reflexo maior foi a queda do volume transportado desde a semana passada, pois o comércio fechou. Com isso, o transporte de vestuário, calçados, eletrodomésticos, enfim, outros itens não essenciais para o momento, diminuiu praticamente 100%”, informa, lembrando também do setor de mudanças. 

É uma situação delicada, especialmente porque uma simples migração de cargas não é possível daqueles produtos que tiveram queda na circulação em relação aos ainda exigidos. Cada tipo de produto é transportado em um tipo diferente de carreta, e tem a suas devidas regulamentações. “Hoje não consegue, porque há o caminhão específico e o motorista específico. Quem hoje transporta calçado, não pode amanhã transportar medicamento ou alimento, porque tem toda a especificação que a Anvisa determina. Há uma legislação a seguir”, declara Moro. 

Por outro lado, a grande parte da movimentação de cargas segue nas rodovias, como de medicamentos, combustíveis, alimentos, produtos vendidos em supermercados, produtos industriais, entre outros. "Há o transporte de produtos essenciais para a manutenção das cidades, como cloro para água. E há toda uma cadeia, como as embalagens para proteger os alimentos, as caixas para o transporte de produtos”, diz o empresário, reiterando o movimento de exportação. “No transporte de cargas temos muitas empresas com o compromisso de exportação, como empresas da nossa região focadas na colheita de soja, indo para indústrias e para o porto. Porque essa soja vai se tornar alimento em algum lugar do mundo”, reforça Moro.

Cuidados

Aos profissionais que seguem na estrada, o presidente do sindicato reitera todos os cuidados, seja por orientações, ou mesmo com produtos. “Orientamos aos motoristas para tomar cuidados para prevenção, não só fornecendo um kit básico com álcool em gel, luva, sabão e máscara, mas muita orientação, para evitar contato. E os cuidados especiais com a cabine do caminhão, onde é a casa deles”

Medidas já foram anunciadas

Algumas medidas já foram anunciadas pelo governo federal, para reduzir os riscos de contágio do Covid-19 e beneficiar o setor, que será impactado pela queda na movimentação econômica. Algumas burocracias foram reduzidas e medidas práticas adotadas. “O Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas, que venceria em junho, foi prorrogado até 31 de julho. Houve o fechamento na parte estadual e federal das balanças, para que não haja contato do caminhoneiro com outras pessoas”, reforçou. Questionado sobre medidas que poderiam ser adotadas, ele não apontou uma específica. “Estamos todos no mesmo barco. É injusto um setor querer um benefício maior. É hora de colocar a mão na consciência e trabalhar de forma segura para que as medidas venham naturalmente para toda a sociedade, para quebrar a corrente transmissora do Covid-19 e tudo voltar à normalidade o mais rápido possível”. 

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