PUBLICIDADE

Com relatoria de Aliel, PL do Mercado de Carbono vai à sanção presidencial

Deputado ponta-grossense destaca passo significativo para a redução das emissões de gases do efeito estufa e valorização de florestas em pé

O deputado federal Aliel Machado Bark (PV) é o relator da matéria
O deputado federal Aliel Machado Bark (PV) é o relator da matéria -

A Câmara dos Deputados concluiu nesta terça-feira (19), a tramitação do Projeto de Lei (PL) nº 2.148/15, que regula o mercado de carbono no Brasil. O projeto, fruto de amplo acordo entre Câmara, Senado Federal e Governo Federal, segue agora para sanção presidencial. 

O deputado federal Aliel Machado Bark (PV), relator da matéria, ressaltou que a nova lei é um marco histórico para o Brasil e para o mundo nas discussões sobre mudanças climáticas. “A lei que sairá desse árduo trabalho, ao permitir que mercado regulado e voluntário atuem conjuntamente na diminuição dos gases de efeito estufa, trará um significativo avanço na valorização da floresta em pé, dos direitos fundamentais, da transição energética para a nossa economia e de um meio ambiente equilibrado e saudável. Valeu todo o esforço. Ganha o meio ambiente, a nossa economia, ganha a luta pela vida, ganham todos os brasileiros”, destacou.

De acordo com Aliel, a aprovação do projeto antes do fim da COP29, que acontece no Azerbaijão, é um recado para o mundo de que o Brasil enxerga a questão climática com seriedade e que os países precisam articular ações efetivas, caso contrário eventos extremos que experimentamos recentemente se tornarão cada vez mais frequentes. “Estamos mostrando para o mundo que o Brasil está pronto para usar a lógica de mercado, que já serviu para incentivar a poluição e o desmatamento, para o propósito inverso: evitar emissões e o desmatamento, que tanto prejudicaram o meio ambiente ao longo das últimas contribuindo para o aquecimento global”, avalia o relator. 

O deputado ainda conclui, citando o impacto do projeto. “Com o mercado de carbono regulado e voluntário caminhando lado a lado, o Brasil se coloca como protagonista da agenda desenvolvimentista global que pode salvar o mundo, enquanto atrai investimentos para a geração de riquezas em um modelo de desenvolvimento sustentável de nossa economia. O resultado de todo este esforço será a geração de milhares de empregos verdes, principalmente nas regiões mais carentes do país”.

MERCADO DE CARBONO - O Projeto divide o mercado de créditos de carbono brasileiro em dois setores: o regulado e o voluntário. O primeiro envolve iniciativas do poder público e observa regras estabelecidas no Protocolo de Kyoto, assinado na COP 3, em 1997, que previu pela primeira vez os créditos de carbono. Já o segundo se refere à iniciativa privada, mais flexível e sem uma padronização imposta.

Para o chamado setor regulado, o texto prevê a criação de um órgão gestor responsável por criar normas e aplicar sanções a infrações cometidas pelas entidades que se sujeitarão a ele. Será o caso das próprias iniciativas governamentais ou de organizações que emitam mais de 10 mil toneladas de dióxido de carbono equivalente (CO2eq) por ano.

O CO2 equivalente é uma medida usada para comparar as emissões de diferentes gases de efeito estufa, levando em conta o potencial de aquecimento global de cada substância e representando o total em uma quantidade de CO2 que teria o mesmo potencial. A Petrobras, por exemplo, emitiu 46 milhões de toneladas de CO2eq em 2023, segundo relatório da estatal. As organizações sujeitas à regulação deverão fornecer um plano de monitoramento e relatórios de suas atividades ao órgão gestor. O setor do agronegócio, no entanto, não será atingido pelo projeto.

Com informações da assessoria de imprensa.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

MAIS DE BRASIL

HORÓSCOPO

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

DESTAQUES

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

MIX

HORÓSCOPO

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE