Paranaenses querem Ratinho Jr. como candidato a presidente em 2026

Consulta eleitoral realizada pela empresa de pesquisas Neokemp projeta o panorama eleitoral do Paraná, para o pleito de 2026, quando a população retornará às urnas para escolher os futuros deputados, governadores, senadores e presidente da República. O estudo revela que boa parte dos paranaenses gostariam que o atual governador do estado, Ratinho Junior, lançasse candidatura para a presidência da República, enquanto Sergio Moro tem a preferência para a disputa do Poder Executivo estadual.

Primeiramente, os entrevistados foram questionados sobre a intenção de voto para o cargo de governador. A pesquisa perguntou “se a eleição para Governador do Estado do Paraná fosse hoje e os candidatos fossem esses, em quem o(a) senhor(a) votaria?”. Em um primeiro cenário, Sergio Moro (União Brasil) não foi incluído. Sendo assim, o ex-prefeito de Curitiba, Rafael Greca (PSD), lidera com 16%, Cristina Graeml (PMB) aparece na segunda posição, com 14,5% dos entrevistados, outros 10,1% responderam que votariam em Alexandre Curi (PSD). Depois deles, o atual diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Enio Verri (PT), aparece com 5,2% das intenções, enquanto o ex-deputado estadual e atual prefeito de Cascavel, Leonaldo Paranhos (Podemos), figura com 4,4%. Grande parcela do público (26,7%) não soube responder à pesquisa e 23,1% votaria em branco ou nulo se estes fossem os candidatos.

Nessa primeira hipótese, nos Campos Gerais, para a eleição à Chefia do Poder Executivo Estadual, Cristina Graeml teria a preferência de 20,4% dos eleitores da região, que responderam à pesquisa.

Em um segundo quadro apresentado pela consulta da Neokemp, dessa vez com Sergio Moro na disputa, o ex-juiz da Lava Jato aparece com 20,2% das intenções de voto para o Governo do Estado. Depois dele, Graeml figura com 16,6%, Curi com 15%, Greca com 14,5% e Verri com 5,5%. Entre os que não saberiam em quem votar, nessa segunda conjuntura, a pequisa aponta 16,5 pontos percentuais e 11,5% votariam em branco ou nulo.

No âmbito dos Campos Gerais, Moro aparece com larga vantagem para a disputa ao cargo de governador, com 34,2% das intenções. Isso representa o dobro de votos dos demais concorrentes, visto que Graeml e Curi, na região, aparecem empatados, ambos com 17,1%.

SENADO - Os entrevistadores da Neokemp fizeram a seguinte pergunta ao público da pesquisa: “se a eleição para Senador do Estado do Paraná fosse hoje e os candidatos fossem esses, em quem o(a) senhor(a) votaria?”. O atual governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), aparece com ampla vantagem na corrida eleitoral, com 37,9% das intenções. O restante dos votos seriam distribuídos da seguinte forma: Graeml teria 15,6% e Gleisi Hoffmann (PT) tem a preferência de 11,6% do público que respondeu à pesquisa. Na sequência, Felipe Barros (PL) e Paranhos figuram com 3,7% e 3,2% dos eleitores questionados, respectivamente. Nesse cenário, 11,3% não sabem em quem votar e 9,3% votariam em branco ou anulariam o voto.

Nos Campos Gerais, para a eleição de senador, Ratinho aparece com 38,8% das preferências de voto, conforme o estudo.

Em um segundo plano, que exclui Ratinho da disputa e inclui Deltan Dallagnol (Novo), ex-procurador da Lava Jato, teria 25,6% das intenções de voto e Cristina Graeml conta com 19,7%. Enio Verri figura com 7,7%, Felipe Barros tem 6,4% e Leonaldo Paranhos tem 4,1%. Ao todo, entre a amostra da pesquisa, 22% não sabem e 14,5% votaram em branco ou nulo.

Nessa situação, Dallagnol apareceu com a preferência de 28,6% dos entrevistados da região dos Campos Gerais.

RATINHO JR. PRESIDENTE - Por fim, a consulta questionou aos entrevistados “o que você acha que será melhor para o Paraná?” A maioria, 30,1%, respondeu que o “melhor” seria que Ratinho Junior lançasse candidatura para a presidência do Brasil. Depois, 26% dos entrevistados acreditam que seria mais oportuno que o atual governador do Paraná buscasse o Senador, enquanto 14,8% gostariam de ver Ratinho como candidato à vice-presidente. Além destes, 29,1% responderam que ‘não sabem’.

METODOLOGIA - Foram 1508 pessoas entrevistadas em um público formado por homens e mulheres paranaenses, com idade a partir de 16 anos. A metodologia utilizada no estudo foi a ‘Pesquisa Quantitativa Probabilística’, que engloba medições pontuais realizadas por telefone junto a amostra representativa do universo de eleitores com acesso à linha telefônica tradicional (15% da amostra) e fones celulares (85% da amostra). Os dados foram coletados entre 2 e 4 de dezembro. A margem de erro da pesquisa é de 2,6% para mais ou para menos.

A amostragem foi definida de forma aleatória, considerando para o sorteio informações do eleitorado, com base nos dados do TSE e dados populacionais, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), assim como as informações de penetração telefônica. A amostra foi estratificada por região, idade e gênero. Os Campos Gerias foram representados por Palmeira, Piraí do Sul, Ponta Grossa e Tibagi. A região correspondeu a 6,5% do total do público que respondeu à pesquisa.

Já o perfil da amostra, aponta um quantitativo maior de mulheres, com 53,1%, enquanto os homens representaram 46,9% dos entrevistados. A pesquisa aponta que o nível de escolaridade da maioria dos entrevistados compreende o Ensino Médio Completo, com 40,5%. Outros 32,1% têm o Ensino Fundamental Completo, enquanto 27,4% contam com graduação no Ensino Superior. Além disso, a maior parte do público da pesquisa integra a população economicamente ativa: 69,8% está trabalhando e 14,9% não trabalha, mas procura por emprego. Já os 15,3% restantes não trabalham e não procuram emprego.

A faixa etária que mais se repetiu na amostragem da pesquisa foi a com idade compreendida entre os 45 e 59 anos, com 27% dos entrevistados. Depois aparece o público com 60 anos ou mais, com 21%. Pessoas com idade entre 25 e 34 anos correspondem a 20,8% do público da pesquisa, enquanto a faixa etária de 35 a 44 anos tem 19,1% de representatividade. Os jovens de 16 a 24 anos tem idade respondem por 12,1% dos entrevistados.

A renda mensal dos entrevistados colocam 24% com salários de R$ 3 mil a R$ 7 mil, outros 24% tem renda de até R$ 3 mil. Cerca de 15% tem rendimentos mensais de R$ 7 mil e R$ 14 mil e 11% tem renda superior a R$ 14 mil. A maior parte do público entrevistado (26%) não quis responder.