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Ford Fusion Titanium 2.0 AWD é referência em luxo e segurança

Reportagem avaliou a versão ‘top’ do sedã com o forte motor EcoBoost, e tração integral. Além de confortável, modelo surpreende com tecnologias de segurança ativa e passiva.

Imagem ilustrativa da imagem Ford Fusion Titanium 2.0 AWD é referência em luxo e segurança

Não há o que discutir: o Ford Fusion é um dos veículos mais desejados do país. O mercado é a prova disso - desde que foi lançada a nova geração do modelo, há três anos, mantém a liderança com folga no seu segmento, o de sedãs grandes. Aliás, falar que esta nova versão está no mercado desde 2013 até causa um espanto, já que o modelo ainda conserva as linhas bastante modernas e agressivas.

Mais do que um mero símbolo de status, o Fusion é um veículo luxuoso, que proporciona não só conforto para os seus ocupantes, mas também alto desempenho e muita segurança. Como bem resume Paulo Godoy, gerente de vendas da Fancar, concessionária Ford para a região, é um automóvel de luxo sem concorrente no mercado nacional. Concorrentes, só os 'importados'.

Nesta avaliação, o Jornal da Manhã testou a versão ‘top’(não híbrida) do sedã, a Titanium 2.0 EcoBoost AWD. Seu principal diferencial é contar com a tração integral (All Wheel Drive) nas quatro rodas, que proporciona, além de melhor desempenho, maior segurança. “A tração faz a correção em estradas escorregadias, com chuva, quando perde a tração, proporcionando maior segurança”, explica Godoy, destacando que esse recurso só está disponível em veículos de custo bastante superior.

Justamente por ser um dos veículos mais desejados do país, a reportagem vai buscar ir além das aparências, demonstrando um pouco do desconhecido e expondo suas principais características ao volante. Descubra se Fusion ainda pode surpreender!

Modelo é líder no segmento de sedãs grandes

O Ford Fusion é líder em seu segmento, o de sedãs grandes, e não é apenas uma liderança pontual deste ano: ele mantém a ponta há vários anos. Em 2014, por exemplo, ele vendeu mais que o dobro do seu principal concorrente nos últimos três anos, o BMW 320 (12,2 mil contra 5,5 mil). Em cinco meses de 2016, emplacou 1.528 unidades, quase 300 a mais que o BMW 320. Além dos alemães (Volkswagen Passat, Mercedes Benz Classe C e Audi A4), ainda encara os orientais Honda Accord, Nissan Altima, Hyundai Azera e o Toyota Camry.  Algo que contribui é a ampla variedade de versões, quatro no total, com preços que variam de R$ 114,4 mil, na versão 2,5l flex, até a Titanium Hybrid, que custa R$ 149,9 mil. Entre elas estão as duas com o motor EcoBoost – a Titanium 2.0 e a Titanium 2.0 AWD.

Modelo impressiona pelo luxo

Em um primeiro contato, não há como ficar indiferente diante do Fusion. É um carro grande, largo, com visual agressivo. Seu design é bastante moderno e harmônico, que remete aos Aston Martin, de uma imponência praticamente sem igual na categoria. A sua dianteira, com a enorme grade e os faróis afilados, dão a impressão de um veículo feroz, ávido para intimidar quem está à frente. Se você está na estrada e observar uma frente dessas no retrovisor, imediatamente se sente intimidado e automaticamente liga a seta, trocando a faixa para a da direita. É quase instintivo - comprove na prática!

A chave, como pode se esperar, não é aquela metálica, mas apenas um controle. Já dentro, para ligar o veículo, basta apertar o botão 'Engine Start/stop'. Cabe lembrar que ele possui travamento por código. Mas não se engane, não há botões na porta, sobre a maçaneta, como nas gerações anteriores. Agora eles estão ocultos na coluna 'B', que se acendem e são sensíveis ao toque. Não entende a serventia? Explico: se você for fazer uma caminhada e não quer carregar a chave no bolso, deixe a chave dentro do carro e o tranque. Ao chegar, passe a mão na coluna, digite o código que o carro destrava.  

Olhe o painel de instrumentos com o carro desligado e tudo o que você verá é apenas um 'relógio', o velocímetro. Ligue o carro que se acendem duas telas de 4,2 polegadas, uma de cada lado: a esquerda funciona como um computador de bordo, onde aparecem informações do veículo, como o conta-giros, hodômetro, marcador de combustível e da temperatura do motor. Já na da direita, comandos personalizáveis de acessórios, como ativar o ar-condicionado sem tirar a mão do volante. É inacreditável a capacidade de personalização das funções do veículo, da desativação do controle de tração e do sensor de chuva, até as funções do controle de partida remoto e travamento.

Já acomodado, bata o olho no volante e se assuste: você provavelmente nunca viu tanto botão no miolo de um aro de direção. Mais precisamente, são 22 no total. Se contar com a buzina e as borboletas para as trocas de marcha, são inacreditáveis 25 comandos. Para cada tela no painel, há seu conjunto de botões de comando no volante, um de cada lado também, com as setas direcionais e um 'ok' no centro. Outro conjunto de botões é para o piloto automático e, o quarto, para o comando de voz e controle de mídia (áudio e celular).

Acomodado no bólido, o sentimento é de, literalmente, estar em uma nave, em um habitáculo repleto de comandos - o largo e alto console central contribui para essa sensação de aconchego. O interior é bonito e o acabamento é luxuoso, com muito couro nas portas, no volante, nos bancos; o revestimento da parte superior do painel é em ‘soft-touch’. Acabamentos são modernos, em cromo acetinado e 'black piano' - nada de imitações de madeira. O porta-luvas é revestido, iluminado, com diversos compartimentos e a porta com amortecedor. Embaixo do descanso de braços central, revestido de couro, também há um útil grande porta-objeto.

No vazado console central, causa espanto a ausência do 'aparelho' de ar condicionado. O motivo: seus controles são integrados à central de mídia. Ou seja, os ajustes 'finos' são feitos na grande tela touchscreen de oito polegadas, onde é mostrada a temperatura, e informações também aparecem em uma das telas do painel.

Amplo espaço e equipamentos proporcionam conforto

Dizer que ele é confortável é pleonasmo. Mas aí vão algumas justificativas: o assento é muito macio, que sustenta e 'encaixa' muito bem o corpo - inclusive o encosto de cabeça é agradável.  Quem vai atrás, conta com um espaço imenso para as pernas. Com essa área toda (são incríveis 2,85 m de entre-eixos) banco do motorista vai muito, mas muito para trás. Ou seja: qualquer gigante jogador de basquete pode dirigir com conforto de sobra.  É nessas horas que se nota que se trata de um legítimo carro norte-americano.

Como um sedã de luxo, top de linha, dispensa comentar que ele é mais que completo, com os vidros e teto solar elétricos, ar digital dual zone com saídas para o banco traseiro, sensor crepuscular (e farol alto automático), e um sistema sonoro potentíssimo e limpo, com a qualidade da Sony, que funciona em um sistema multimídia completo em uma tela touchscreen de 8 polegadas, com bluetooth, com comandos no volante.  Até os MP3 nas menores taxas de bits parecem se transformar com ótima qualidade nos autofalantes - e que incluem até a opção da escolha pelo modo 'surround'.

Provavelmente você já ouviu aquele bordão "só falta falar". Nem dizer isso brincando pode com o Fusion - acione o comando de voz com o polegar direito no volante que o carro vai lhe perguntar o comando que deseja. Converse com ele, responda 'controle climático', e, na sequência, 'temperatura 20 graus', para o ar-condicionado ser ativado na temperatura informada. Há vários comandos que podem ser personalizado pelo comando de voz, como na mídia e no GPS.

Nestes últimos dias, de temperaturas extremamente geladas, com o termômetro baixando do zero por seis dias seguidos, o Fusion Titanium é um dos melhores amigos do seu dono - ele possui aquecimento nos bancos. Por outro lado, se estiver em pleno verão, ele tem também o sistema inverso: banco com o resfriamento. Comandos os quais podem ser configurados com o sistema de partida remoto, ligando o motor do carro com a chave-controle assim como o ar-condicionado e outras configurações. Um dos acessórios que, sem dúvidas, mais chama a atenção nesta versão Titanium, é uma tomada de 110V, no console traseiro. Pode não ser de grande potência (150w), mas tem. Além dessa, há outros pontos de força, com três saídas de 12V.

Precisa compartilhar o carro com a esposa/marido ou filho? Sem problemas: o ele conta com três posições de memória personalizáveis para o banco elétrico e os retrovisores. Você chega no carro, aperta o número da sua configuração ao lado do comando de destravamento da porta, que o carro se ajusta às suas exigências.

O Fusion também não possui a alavanca de freio de mão. O freio de estacionamento é elétrico, acionado através de um comando ao lado do câmbio. É como um botão do vidro elétrico, porém de tamanho avantajado: puxe e o freio de mão estará ativado; pressione a extremidade que há a liberação das rodas. Em uma descida, quando você está freando e ativa o freio de mão, sente o pedal do freio ‘afundar’ um pouco, tendo a certeza que o sistema está em funcionamento.

Ao volante

O veículo pode ser imenso, ate intimidar seu futuro motorista, mas já ao volante, é muito fácil de dirigir. A tecnologia ajuda muito nisso. Com seu sistema 'Park Assist', basta pressionar o botão no painel, ao lado do câmbio, que o veículo estaciona sozinho, calculando o espaço e virando o volante para você. Em manobras, o esterço é bastante facilitado pela direção elétrica, fazendo parecer o veículo leve. Os sensores dianteiros e traseiros, assim como a câmera à ré facilitam qualquer tipo de manobra. Nas subidas, o assistente em rampa não deixa o carro voltar para trás ao soltar o freio.  Em resumo, roda macio e confortável na cidade, fácil de dirigir, mas adora a estrada! Em caso de um passeio mais distante, são 514 litros no porta-malas. Que podem ser ampliados com o rebatimento dos bancos bipartidos. Sua tampa sobe sozinha quando há o destravamento.

Entre os carros da categoria, pende mais para o conforto do que a rigidez, mostrando que prioriza o conforto à esportividade. É um carro baixo, então o curso da suspensão não é muito longo, mas é macio na compressão e o amortecedor é bastante pressurizado, com retorno rápido - é gostoso sobrepor as lombadas com ele. Na rodovia, a direção elétrica continua leve, e mostra sua relação de direção mais longo. Em mudanças rápidas de direção, sente o carro inclinar um pouco, mas que de imediato são compensadas pela resposta dos amortecedores. Mesmo em trechos mais sinuosos (como no trecho da antiga estrada de Castro, da PR-151 até a UTFPR), é um carro bastante ágil, que gruda no chão, e transmite total segurança. A sensação era que sempre se poderia fazer todas aquelas curvas tranquilamente mais rápido.

As rodas são grandes, aro 18, de liga leve. Os pneus também impressionam: com uma banda de rodagem 235, é certeza de grande aderência mecânica nas curvas. O perfil 45 garante mais absorção de impacto e, com grande circunferência, proporcionam maior conforto para superar imperfeições, redutores de velocidade e tachões. Os compostos do modelo testado são os ótimos Michelin Primacy 3. Mas um novinho na concessionária estava com o fantástico Goodyear Eagle F1. Independente da fabricante, são pneus de excelente performance.

Não bastando todas as impressões positivas, ao estacionar e apertar o botão para desligar o carro, você sente o banco elétrico correr sozinho para trás, para facilitar sua saída do veículo. É mimo demais!

Segurança ativa e passiva é prioridade

No quesito segurança, ele possui todos os elementos para evitar um acidente, como os controles eletrônicos de estabilidade (ESC) e tração (TCS) - que a Ford chama de AdvanceTrac -, e os  Freios ABS com distribuição eletrônica de frenagem (EBD). Mas também avisa que há uma colisão eminente através de seu 'alerta de colisão' (Forward Collision Warning), com a projeção de uma faixa de led vermelha no para-brisa, e ativa o assistente em frenagem de emergência' (EBA), permitindo que o motorista tome alguma ação, como desviar ou minimizar o impacto. Se não foi possível, entra em ação o 'Sistema Alerta Pós-Acidente',  que realiza o acionamento automático das buzinas e luzes de emergência. Além disso, são oito air bags no total. Não perca conta: frontais, laterais, de cortina e para o joelho. Ah sim, e o cinto de segurança também tem bolsa inflável!

Os sistemas de segurança ativos proporcionam grande autoconfiança. Mesmo com grandes retrovisores, com suas laterais convexas, para ampliar o raio de abrangência, o sistema (blind spot) é extremamente útil - especialmente para um carro grande como o Fusion. Um ponto amarelo se acende no canto do espelho, indicando que tem um carro ali no ponto cego, dispensando aquela 'reconferida' ou olhada lateral. Os blind spots também piscam e um sinal sonoro soa quando o automóvel está em uma vaga perpendicular e está vindo um carro - é o sistema de monitoramento de ponto cego com alerta de tráfego cruzado (BLIS).  Em certo momento do teste, senti uma vibração no volante. De imediato me preocupei, achando que poderia ser algum problema mecânico. Ao olhar no painel, o gráfico era claro: o problema era com o motorista que estava 'comendo' faixa. Centralizei o carro na minha pista e a faixa apontada no computador, de vermelha, ficou verde, sumindo a vibração. É assim que o sistema de permanência em faixa (Lane Keeping System) avisa que ele existe e que está ali, ativo.

O piloto automático adaptativo é uma atração a parte. Em teste realizado no trecho urbano da PR-151 foi possível notar o quão eficiente é esse sistema. Ao acionar o piloto automático com o polegar esquerdo no volante, basta apertar as setas para cima ou para baixo para regular a velocidade desejada na via. Com seu radar, ele mantém uma distância segura ao carro que vai imediatamente à frente. Quando o carro da frente freava para as lombadas, o Fusion imediatamente respondia, segurando no freio, mantendo um espaçamento de aproximadamente 10 metros para o outro veículo. Passava a lombada, a velocidade desejada, que consta na tela do painel, era retomada.

Câmbio agrada e motor tem força de sobra

Quando veio a nova geração do Fusion ao Brasil, não houve purista que não torceu o nariz. Abandonar um motor V6, superdimensionado, com 3.0l, para colocar um 2.0 turbo, de quatro cilindros, gerou polêmica - o famoso downsizing. Desagrado apenas para quem não teve o privilégio de acelerar fundo e liberar essa cavalaria. A potência foi reduzida em 3%, mas, no volante, a impressão é inversa. O motivo é o ganho expressivo de torque, de 25 %. A força máxima, de 30,8 kgfm que era atingida apenas em 4,3 mil rpm agora é de 38,5 kgfm, e está disponível já nos 3 mil rpm. Na prática, solte um pouquinho o peso do pé no acelerador que a força é imediatamente transferida para as quatro rodas, fazendo sua carroceria de 1,7 tonelada parecer feita de pena. A aceleração de 0 a 100 km/h ficou mais rápida.

O motor é uma jóia. Em certa rotação, por volta dos 3 mil rpm, na hora da troca de marcha é possível ouvir o 'espirro abafado' da válvula de alívio do turbo. Um êxtase para os mais viciados em automóveis. É um ruído sutil, já que o isolamento acústico é muito apurado, mas empolga.

Para uma condução mais esportiva, é interessante optar pelas trocas manuais, através das borboletas atrás do volante. Mas tome muito cuidado para não se empolgar e não extrapolar os limites. Em uma rodovia, partindo da imobilidade, arrancando com o pé no fundo você chega ao limite tolerável de velocidade em oito segundos (110 km/h em terceira marcha). A aceleração é tão rápida que dá aquele famoso 'frio' na barriga, faz grudar no encosto do assento, sobrecarregar o pescoço. Ainda nesse ideal de tocada esportiva, é possível 'segurar na marcha' através das borboletas em freadas. Contudo, ele reduz só se estiver na faixa dos 3 mil rpm (se tiver em 3,5 mil rpm ou mais ele não reduz, para evitar danos no propulsor).

Dificilmente você vai precisar afundar o pé até o fundo, principalmente na cidade. Mas se precisar, sabe que tem 234 cavalos bravos para lhe dar total segurança e confiança ao fazer ultrapassagens nas rodovias - mesmo nas de pista dupla. Na cidade, no modo 'drive', trabalha as seis marchas na mais baixa rotação, potencializando o consumo e ficando inaudível (tanto que, com o carro parado e a porta aberta, aparece um aviso no computador, de 'motor ligado').

O câmbio, que é automático (não automatizado), de seis marchas, com conversor de torque,  trabalha com maestria. Não há desencontros entre ele e o motor. As retomadas são bastante rápidas e as reduções ágeis. Há carros que não agradam e não empolgam ao optar pela troca pelas borboletas, mas esse não é o caso do Fusion. Ou seja, funciona muito bem nas duas situações, seja no 'Drive' ou 'Sport' com trocas, cuja marcha engatada fica em evidência no painel, ao lado do velocímetro. O consumo dele, segundo o Inmetro, é de 8 km/l na cidade e 11 km/l na estrada - nada mal para um carro potente e pesado como ele.

Conclusão

O test-drive veio deixar uma coisa bem clara: ele não é líder há tanto tempo por acaso. É o que há de melhor, em sua categoria, na relação custo/benefício. Mais a versão avaliada, que apresenta desempenho superior aos rivais, segurança invejável com oito air bags e muitos controles eletrônicos. Entre todos os Ford's oferecidos no país, o Fusion Titanium AWD é o suprassumo da montadora, onde oferece de tudo e mais um pouco.

Cabe lembrar que a Ford conta com uma extensa rede de concessionárias - mesmo para fazer as revisões ou uma manutenção, para quem mora em Ponta Grossa, por exemplo, torna-se muito mais fácil se deslocar dentro da própria cidade do que ir até Curitiba para fazer qualquer tipo de serviço, ganhando pontos com isso.

É, simplesmente, um carro viciante, contagiante. Que surpreende e conquista de imediato. Para quem quer muito conforto e desempenho superior, por tudo o que traz, vale cada centavo.

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